Cesta Básica mais cara no Recife
Entre os vilões, óleo de soja (33,97%) e arroz agulhinha (14,51%) foram os responsáveis por puxar a alta no valor da Cesta Básica
O valor da Cesta Básica de Alimentos, no Recife, subiu 5,72%, somente no mês de setembro. Naquele mês, para o pernambucano comprar os itens que compõem a Cesta, precisaria desembolsar o equivalente a R$ 464,31, o que representa mais de 97 horas de trabalho, com base no salário mínimo (R$ 1.045). Em 12 meses, o valor da Cesta Básica já acumula uma alta de 26,46%. Entre os vilões, óleo de soja (33,97%) e arroz agulhinha (14,51%) foram os responsáveis por puxar a alta no valor da Cesta Básica. A pesquisa foi realizada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e divulgada ontem, pelo órgão.
No entanto, o aumento no valor da Cesta na capital pernambucana não foi tão expressivo, quando comparado a outras cidades, como Florianópolis (9,80%), Salvador (9,70%) e Aracaju (7,13%). O Dieese registrou no mês de setembro, alta em todas as capitais pesquisadas.
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Pandemia
Devido à pandemia do coronavírus, o Dieese suspendeu, em 18 de março, deste ano, a coleta presencial de preços da Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos. Desde então, a entidade realiza uma tomada especial de preços à distância para verificar o custo da cesta nas capitais onde o levantamento é realizado.