Cesta Básica volta a aumentar no Recife
Comparado ao mês anterior, o acréscimo foi de R$ 34,32, e o produto que mais sofreu alteração foi o feijão
O mês de maio não foi fácil para as famílias brasileiras, com mais aumentos em relação à Cesta Básica. De acordo com dados do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), Recife, por exemplo, se encontra entre as 3 capitais que tiveram elevações de preços, chegando a 2,26% em comparação ao mês passado, que custava R$ 561,57 e subiu para o valor de R$ 595,89.
Belém e Salvador também apresentaram crescimento, 2,99% e 0,53%, respectivamente. As outras 14 capitais apresentaram queda.
Esses valores são preocupantes, pois, quando comparados o custo da cesta e o salário mínimo líquido, ou seja, após o desconto referente à Previdência Social (7,5%), a relação foi de 53,15%. Para uma família de quatro pessoas, seria necessário um salário mínimo de R$ 6.535,40, ou 5,39 vezes o mínimo de R$ 1.212. Em comparação a maio de 2021, o crescimento foi de R$ 1184,29.
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O aumento da cesta básica na capital pernambucana foi de R$ 34,32 em relação ao mês anterior, e de R$ 115,09 em comparação ao mesmo período do ano passado. Em 5 meses, o aumento foi de 11,93% (R$63,52). Os 3 produtos que mais mexeram com esse acréscimo em maio foram o feijão (+12,39%), o leite (+7,42%) e o óleo de soja (+6,39%), o último chegando ao preço de até mesmo R$24,62.
O tomate (que havia aumentado 4,95% em abril), teve um declínio de -1,98%, junto com a manteiga (-0,18%). A expectativa era que o tomate continuasse aumentando até junho, já que é seu período de entressafra.
No resto do país, São Paulo ainda dispara em primeiro lugar em relação ao custo da Cesta Básica, chegando ao valor de R$777,93, seguida por Florianópolis (R$772,93) e Porto Alegre (R$768,76). Mesmo com o aumento, Recife ainda está entre as 5 capitais com os menores valores, seguido de Natal (R$586,42), Salvador (R$578,88), João Pessoa (R$567,67) e Aracaju (R$548,38).