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China acaba com suspensão às exportações de carne bovina brasileira, diz ministro

Carlos Fávaro, titular da Agricultura, se encontrou com autoridades sanitárias de Pequim. Decisão ocorre a três dias do embarque de Lula para o país

Encontro de autoridades brasileiras e da autoridade sanitária da China, em Pequim, em que foi comunicada a suspensão do embargo à carne brasileiraEncontro de autoridades brasileiras e da autoridade sanitária da China, em Pequim, em que foi comunicada a suspensão do embargo à carne brasileira - Foto: Guilherme Martimon/ Mapa

A China pôs fim ao embargo à carne bovina brasileira, informou o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, que está em Pequim. A decisão foi informada ao governo brasileiro em reunião com representantes da autoridade sanitária do país, a Administração Geral de Alfândegas da China (GACC, na sigla em inglês). A China compra mais de 60% da carne bovina exportada pelo Brasil.

"A grande audiência do dia foi na GACC, onde tivemos com o ministro e eles fizeram o grande anúncio do levantamento da suspensão dos embargos da carne bovina brasileira (...) Isso era esperado há alguns dias" disse Fávaro, após a reunião.

A decisão ocorre três dias antes de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva embarcar para a China, onde deve se encontrar com o presidente do país, Xi Jinping, para discutir avanços na pauta comercial entre as duas nações, entre outros temas.

O veto às exportações à carne bovina brasileira ocorreu há um mês, após a identificação de um caso de mal da vaca louca no Pará. O caso era isolado e o animal, de 9 anos, foi abatido. Mas, seguindo o protocolo, foi suspensa a exportação de toda a carne produzido no Brasil.

O Brasil exportou US$ 11,8 bilhões de carne bovina fresca no ano passado. Desse total, US$ 8 bilhões tiveram a China como destino.

A decisão do governo chinês beneficia JBS, Marfrig e Minerva, frigoríficos que haviam sido afetados pelo veto. Alguns deles tiveram de recorrer à produção em países vizinhos para abastecer o mercado chinês.

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