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Com crescimento de 2,9%, Brasil ocupa a 14ª posição em ranking global das economias

Levantamento da Austin Rating mostra que outros países emergentes como Índia e China cresceram mais ano passado

AgronegócioAgronegócio - Foto: Divulgação

Com o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 2,9% no ano passado, o Brasil ficou em 14º lugar num ranking elaborado pela agência de classificação de risco Austin Rating com desempenho de 54 países. Em 2022, com crescimento de 3%, o país tinha ficado na 12ª posição.

Na primeira posição, aparece a Mongólia com crescimento de 7,1% em 2023, seguida de Índia 6,7% e Irã 6,4%. A China aparece na sexta posição, com crescimento de 5,2%.

O Brasil ficou à frente da maior economia do mundo, os Estados Unidos, que apresentou crescimento de 2,5% no passado, na 17ª posição, e de países desenvolvidos como Espanha (crescimento de 2,4% e 20º lugar no ranking) e Portugal (2,3% de crescimento e 21º lugar no ranking).

Entre os latino-americanos, o México superou o Brasil com expansão da economia de 3,4%, ficando na 12ª posição.

PIB corrente
A Austin também fez um levantamento considerando o PIB corrente em valores ainda preliminares. Por esse critério, a economia brasileira somou US$ 2,1 trilhões, ficando em nono lugar. Os Estados Unidos lideram com PIB de US$ 26 trilhões, seguido de China US$ 17 trilhões e Alemanha US$ 4,4 trilhões.

Alex Agostini, economista-chefe da Austin Rating, observa que o crescimento de 2023 veio dentro de uma banda esperada pela consultoria — algo entre 2,8% e 3%. Ele lembrou que o ano começou com uma expectativa de crescimento da economia de menos de 1%, mas com a melhora do cenário interno e o desempenho espetacular do agro, a trajetória de crescimento subiu.

"O agro foi o ponto fora da curva com crescimento de 15,1%. A última vez que o setor tinha se expandido tanto foi em 2017, com alta de 14,2% com o boom de commodities pelo mundo."

Para este ano, já se vê perda de fôlego da economia, diz Agostini, especialmente com o enfraquecimento dos investimentos — que voltou aos patamares de 2020.

"O cenário doméstico está mais desafiador, com destaque para o ambiente fiscal. Mas o país tem indicadores positivos como contas externas em ordem, juros em queda, volume de crédito crescente, Bolsa batendo recordes. Por isso, os investidores acreditam que há algo de positivo no país" afirma.

Veja o ranking com as maiores economias
1) Mongólia: 7,1%

2) Índia: 6,7%

3) Irã: 6,4%

4) Malta: 5,6

5) Filipinas: 5,6%

6) China: 5,2%

7) Indonésia: 5%

8) Vietnã: 5%

9) Turquia: 4,5%

10) Islândia: 4,2%

14) BRASIL: 2,9%

Fonte: Austin Rating

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