Com início neste sábado (4), São João de Caruaru deve movimentar mais de R$ 250 milhões
A cidade estima aumentar a demanda de empregos temporários em até 50% em comparação a 2019
Após dois anos suspenso, por causa da pandemia da Covid-19, a tradicional festa do São João de Caruaru está de volta este ano. A cidade, que é um dos principais focos dos festejos juninos em Pernambuco, estima aumentar a demanda de empregos temporários em até 50% em comparação a 2019 e movimentar mais de R$ 250 milhões neste período.
A programação no município inicia neste sábado (4) e segue até o dia 2 de julho e, de acordo com a secretaria de Desenvolvimento Econômico, Turismo e Economia Criativa de Caruaru, os hotéis da cidade possuem ocupação de quase 100%, oportunizando a criação de novas vagas de emprego e beneficiando trabalhadores como Paulo Silva, que estava desempregado há 10 meses.
“Depois de tanto tempo de aperto, consegui essa vaga de recepcionista e estou me esforçando muito para continuar no emprego após o período de festa”, comentou Paulo.
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De acordo com o levantamento reaizado pela Agência Regional do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), o São João de Caruaru desta ano deve gerar um acréscimo no quantitativo de empregos temporários contabilizados na ordem dos 30% a 50% em comparação ao mesmo intervalo de 2019, quando foram registrados 1.967 postos no mercado formal.
Para o secretário de Desenvolvimento Econômico, Turismo e Economia Criativa de Caruaru, André Teixeira Filho, os ganhos econômicos obtidos neste período junino são positivos e se estendem após a festa.
“Eles acabam se estendendo para o segundo semestre dando a possibilidade da nossa economia obter resultados mais expressivos não só em termos de faturamento, mas também em relação à criação de empregos. Estamos bastante otimistas quanto às projeções para este ano", afirmou André Teixeira, que estima movimentação acima de R$ 250 milhões.
Na indústria, além do setor têxtil, outros segmentos já estão com operações em alta devido a realização do São João de Caruaru, segundo informou o diretor regional da Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (Fiepe), João Bezerra.
“Sabemos que o setor têxtil confeccionista é muito pujante na cidade e observamos uma sensível melhora em relação à demanda por vestuários. Entretanto, vale ressaltar que os segmentos de alimentos e de bebidas também se encontram impactados positivamente com absorção de mais mão de obra”, afirmou João Bezerra.