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Com onda de calor, ONS prevê uso de térmicas até dezembro e país já importa energia

Brasil importa eletricidade de Uruguai e Argentina para atender consumo, que bateu recorde por dois dias seguidos

Linhas de transmissão Linhas de transmissão  - Foto: Pexels

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) prevê a necessidade de geração térmica adicional até dezembro deste ano para atender a momentos de pico de demanda de energia. Usinas a carvão tiveram de ser usadas para dar conta do consumo, e o país já importa energia de Uruguai e Argentina.

Nesta semana, o consumo de energia bateu recordes seguidos no Brasil, ficando acima de 100 mil MW pela primeira vez na história.

Com mais térmicas em funcionamento, os preços de energia tendem a subir. Ainda não está definido se será necessário o uso de bandeiras tarifárias, que atualmente está na cor verde. Ou seja, sem sobretaxa na conta de luz.

No mercado livre de energia, segundo dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), os preços seguem voláteis. Nesta semana, o preço do megawatt/hora chegou a sair de R$ 69,04 para R$ 415,34.

Diante do cenário atual, as térmicas a gás e a carvão estão em pleno funcionamento. A Petrobras confirmou que suas 12 térmicas, com capacidade de 3.500 MW, já foram acionadas. O mesmo ocorreu com as unidades da Eneva e da EDP, no Nordeste.

Hoje, as hidrelétricas respondem por 65,1%, seguido de 16,3% das eólicas, 13,5% das térmicas e 5,1% da solar.

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