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Combustível

Com reajuste da Petrobras, gasolina deve subir 6% na bomba e pressionar a inflação

IPCA deve fechar o ano em 5%, acima do teto da meta de inflação, que é 4,75%

Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil

O reajuste da gasolina e do diesel pela Petrobras nas refinarias vai encarecer os combustíveis nos postos nas próximas semanas. A gasolina deve ficar 6% mais cara na bomba, num movimento de alta que acaba por pressionar a inflação deste ano.

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) agora deve fechar o ano em 5% - acima do teto da meta de inflação, que é 4,75%.

É o que apontam as contas de Andréa Angelo, estrategista de inflação Warren Rena. Segundo a economista, estima-se que um reajuste de 16,3% da gasolina nas refinarias (ou aumento de R$ 0,41 por litro) se traduza em uma alta de 6,32% na bomba dos postos de combustível pelo país.

Inflação de 5% em 2023
A alta tende a pressionar a inflação nos próximos meses e no acumulado do ano. A estimativa do IPCA de agosto passou de 0,2% para 0,3%. Já a estimativa do mês de setembro subiu de 0,4% para 0,68%, considerando que o reajuste já deverá ter sido totalmente repassado pelos postos no mês que vem.

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

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Levando em consideração a gasolina, o etanol e o diesel, o efeito do reajuste se traduz em uma alta de 0,38 ponto percentual na inflação anual.

"Com isso a projeção do ano 2023 que estava em 4,60% fica em 5%", informou a economista. O número leva a crer que o IPCA vai encerrar o ano acima do teto da meta, que é 4,75%.

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