Logo Folha de Pernambuco

Apostas on-line

Comissão no Senado aprova taxação de bets; texto vai ao plenário

Empresas de apostas on-line serão taxadas em 12%, de acordo com parecer no Senado

Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado vota projetos econômicos Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado vota projetos econômicos  - Foto: Pedro França/Agência Senado

A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou nesta quarta-feira o projeto de lei que taxa as empresas de apostas on-line, esportivas ou não. O texto segue para o plenário do Senado, mas precisará voltar para a Câmara dos Deputados, após mudanças.

O relator Angelo Coronel (PSD-BA) diminuiu o tributo cobrado sobre o faturamento das empresas para 12%. Além disso, o texto traz a obrigatoriedade das chamadas bets estrangeiras terem ao menos 20% do capital nas mãos de uma empresa brasileira.

O texto aprovado na Câmara previa uma cobrança de 18% sobre o faturamento. Angelo Coronel afirmou que as mudanças foram acordadas com as empresas e o Ministério da Fazenda. A pasta espera arrecadar R$ 2 bilhões no ano que vem com a medida, estimativa considerada conservadora.

A cobrança no imposto de renda do jogador será de 15% em cima do ganho de capital.

A proposta mantém o direito à publicidade das empresas em estádios e veículos de comunicação, mas com regras, já definidas no texto da Câmara. Coronel também manteve a regularização de todos os tipos de jogos on-line.

O projeto também institui uma outorga inicial para autorizar os sites a funcionarem legalmente, de R$30 milhões, por 5 anos.

Acordo entre Fazenda e Esporte
O Ministério da Fazenda propôs uma divisão nas responsabilidades de distribuição das receitas com apostas. A equipe econômica propõe que o repasse para as entidades e confederações esportivas fique com o Ministério do Esporte.

O texto aprovado na Câmara previa a seguinte divisão de arrecadação:

2% para Seguridade Social;

1,82% para o Ministério da Educação;

6,63% para área do esporte, sendo 4% para o Ministério do Esporte e o restante para entidades, confederações esportivas, com exceção da CBF, e secretarias estaduais de esportes.

5% para a área de turismo, sendo 4% para o Ministério do Turismo e 1% para a Embratur;

2,55% para o Fundo Nacional de Segurança Pública.

A proposta da Câmara também retirou a obrigatoriedade de as confederações esportivas submeterem o uso dos recursos à aprovação do Ministério do Esporte. A medida estava na redação inicial do governo.

Veja também

Se não serve ao francês, não vai servir aos brasileiros, diz Fávaro, sobre decisão do Carrefour
CARNES DO MERCOSUL

Se não serve ao francês, não vai servir aos brasileiros, diz Fávaro, sobre decisão do Carrefour

Espanha multa cinco companhias aéreas de baixo custo por práticas abusivas
AVIAÇÃO

Espanha multa cinco companhias aéreas de baixo custo por práticas abusivas

Newsletter