Como as criptomoedas influenciam a cultura pop
Entretenimento, mídia, arte digital e o fenômeno NFT
As criptomoedas já não estão limitadas ao setor financeiro há muito tempo. Transpassaram essas barreiras e agora estão inseridas em vários setores da sociedade. Porém, mais do que fazer parte, as moedas digitais criam tendências. A cultura pop, por exemplo, foi bastante afetada por esse fenômeno nos últimos anos. De galerias de arte digitais a patrocínios em grandes eventos de música, os criptoativos estão presentes em diversos aspectos da vida cultural.
Entretenimento, mídia, arte digital e o fenômeno NFT
O mundo das artes visuais já não é exclusivo de poucos. As criptomoedas popularizaram esse tipo de arte com os tokens não fungíveis, ou NFTs. Artistas de todo o mundo utilizam essa tecnologia para vender suas obras digitalmente. O interessante dos NFTs é que eles garantem a autenticidade e a exclusividade de cada obra.=
Galerias renomadas e novos artistas encontram nos NFTs uma forma de comercializar as obras, ao democratizar o acesso e oferecer uma nova forma de apreciação artística. No Brasil, a arte NFT se torna cada vez mais popular. Por exemplo, o artista plástico baiano Bel Borba está vendendo frações de sua obra "Fronteira Físico/Digital" como NFTs, com lances iniciais em leilões a partir de R$ 3.200.
As criptomoedas também estão no setor de entretenimento. Projetos de filmes e séries começam a explorar temas relacionados a criptoativos, enquanto algumas produções já aceitam cripto como forma de financiamento. Não só isso. Há muitos projetos de criptomoedas baratas envolvendo tanto streaming como produção e comercialização de conteúdo.
Essas plataformas, além de atrair investidores pelo baixo preço, também conseguem muitos usuários pelas propostas diferentes e as vantagens da tecnologia blockchain. Isso expande as opções de financiamento para criadores independentes e integra alta tecnologia de maneira criativa e educativa nas narrativas.
Um estudo da Sherlock Communications mostrou que mais de 25% dos brasileiros esperam comprar criptomoedas nos próximos meses. O que indica o potencial de crescimento no uso dessas tecnologias para financiar e consumir entretenimento.
A conexão das moedas digitais com a moda e a música
Apesar de parecer estranho, quando falamos de moda também encontramos ativos digitais. As marcas incorporam criptomoedas como método de pagamento e como parte da identidade e marketing. Coleções temáticas que exploram conceitos de cripto e blockchain são populares, e vinculam tecnologia com design de moda. Além disso, algumas marcas lançaram coleções exclusivas disponíveis apenas via compra com criptomoedas, atraindo um público jovem e tecnologicamente adepto.
Já na indústria da musical, artistas usam criptomoedas para uma maior autonomia financeira. Vendas de álbuns e singles em formatos de NFT permitem que os artistas contornem intermediários tradicionais, ao oferecer música diretamente aos fãs. Além disso, alguns músicos realizam eventos e shows exclusivos para quem possui certos NFTs, criando uma nova forma de interação com sua base de fãs.
Essa tendência é parte de uma mudança maior em direção a modelos de negócios baseados em blockchain, que oferecem maior autonomia e possibilidades criativas para os artistas. Personalidades como Felipe Neto e a dupla JetLag Music também estão explorando os NFTs para se conectar com seus públicos. Felipe Neto, por exemplo, lançou uma coleção de 250 NFTs com temas de artes digitais, enquanto JetLag Music oferece itens multimídia como NFTs, incluindo participações em músicas e conteúdos exclusivos para os fãs.
Conclusão
As criptomoedas estão definitivamente fazendo barulho na cultura pop, atravessando diversos setores, ao afetar e influenciar a forma como as coisas são feitas. A integração entre blockchain e criptomoedas com a cultura pop enriquece a experiência cultural e introduz novas maneiras de monetizar que são benéficas tanto para criadores quanto para consumidores.