Companhia aérea quer barrar passageiro tatuado ou com roupa decotada. Entenda o caso
Viajantes "não serão autorizados a embarcar" ou "podem ser obrigados a deixar a aeronave" se estiverem inadequadamente vestidos
A partir de agora, os passageiros que forem viajar pela Spirit Airlines terão que adotar novos critérios de 'dress code', como cobrir algumas tatuagens ou vestir mais roupas, de acordo com novas regras da companhia aérea para os viajantes, mostra reportagem da CNN.
Desde a última quarta-feira, dia 22, a companhia aérea americana de baixo custo atualizou seu contrato de transporte, segundo o qual os passageiros "não serão autorizados a embarcar" ou "podem ser obrigados a deixar a aeronave" se estiverem "descalços ou inadequadamente vestidos, ou se suas roupas ou artigos, incluindo arte corporal, forem lascivos, obscenos ou ofensivos por natureza."
Além disso, diz a CNN, a empresa define define como "inadequadamente vestidos" aqueles que estiverem com "roupas transparentes, que não cubram adequadamente, com seios, nádegas ou outras partes íntimas expostos."
Leia também
• 'Mistério revelado': por que Steve Jobs só usava suéter preto de gola alta (e como isso gerou crise)
• Passagens aéreas não devem subir após fusão de empresas, diz ministro
• Aeroporto dos Guararapes registra recorde histórico de movimentação de passageiros em 2024
Anteriormente, a Spirit já havia proibido passageiros descalços e com roupas consideradas "lascivas, obscenas ou ofensivas por natureza," mas na atualização do contrato especificou mais detalhes sobre o que seria ''proibido''.
A CNN cita o caso de Tara Kehidi, que afirmou que ela e uma amiga, em outubro passado, foram ''convidadas'' por um comissário de bordo da Spirit a deixar o voo porque estavam usando tops curtos. Situações como essa também aconteceram em outras companhias aéreas, lembra a reportagem.
Em 2019, a American Airlines pediu desculpas a Latisha “Tisha” Rowe depois que ela disse ter sido humilhada e informada de que não poderia voar a menos que cobrisse seu macacão tomara que caia.
À Spirit Airlines foi procurada pela CNN para mais comentários, mas não havia respondido até a publicação da matéria.