Companhia Stellantis anuncia meta de ser carbono neutro até 2038
Pelos planos, toda a cadeia do grupo vai deixar de emitir carbono como meta para um futuro sustentável
Em sintonia com a responsabilidade mundial de reduzir o aquecimento global, o grupo Stellantis anunciou uma meta importante: tornar-se uma companhia zero emissão de carbono até 2038. Pelos planos, apresentados ontem em Amsterdã, na Holanda, o grupo automotivo já pretende uma redução de 50% na emissão de carbono até 2030, em comparação com as métricas de 2021. Toda a cadeia da companhia estará envolvida nesse planejamento. O Polo Automotivo da Jeep de Goiana, em Pernambuco, já está no caminho, pois é o primeiro complexo industrial multiplantas carbono neutro da América Latina.
O anúncio de ontem faz parte da Dare Forward 2030, o plano estratégico da Stellantis para a próxima década. A empresa, detentora de marcas como Fiat, Jeep e Peugeot, acredita que essa é uma importante contribuição para um futuro sustentável. “São necessários mais compromissos globais para combater o aumento de 1,5 graus Celsius nas temperaturas globais e evitar os piores efeitos das mudanças climáticas. Esta é a razão pela qual traçamos nosso caminho para atingir zero emissões de carbono até 2038”, comunicou o CEO da Stellantis, Carlos Tavares, durante o evento em Amsterdã.
Para a companhia, assumir um papel de liderança na descarbonização é o melhor caminho para proteger a empresa, os funcionários e as próximas gerações. “Esse caminho não estará completo sem expandir nossas atividades de economia circular. Devemos mudar nossos modos de consumo e a forma como projetamos nossos produtos”, complementou Tavares.
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A eletrificação está no plano
Ainda pelo planejamento da Stellantis, a eletrificação de veículos está cada vez mais presente. A companhia apresentou o primeiro SUV totalmente elétrico da Jeep, a ser lançado no início de 2023, mas ainda sem falar de datas para o Brasil. Além dele, a Stellantis mostrou uma prévia da nova picape Ram 1500 BEV que chegará em 2024 para os mercados da Europa e dos Estados Unidos, onde a eletrificação avançará mais rapidamente.
O grupo traçou caminho para que 100% das vendas na Europa e 50% das vendas nos Estados Unidos sejam de veículos elétricos a bateria (BEVs) até o final desta década.
Do ponto de vista das operações, a companhia vai dobrar a receita líquida para € 300 bilhões até 2030 e manterá as margens de lucro operacional ajustado de dois dígitos ao longo da década. Em 2021, o balanço global do grupo apresentou receita líquida de € 152 bilhões.
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