APAGÃO GLOBAL

Companhias aéreas ainda correm para retomar operações, um dia após apagão tecnológico global

O maior impacto contínuo do apagão global foi na aviação

Passageiros lotam saguão de aeroporto internacional de Manila após 'apagão global' Passageiros lotam saguão de aeroporto internacional de Manila após 'apagão global'  - Foto: Ted ALJIBE / AFP

Fornecedores de transporte, empresas e governos estão se apressando, neste sábado, 20, para colocar todos os seus sistemas novamente online após longas interrupções decorrentes de uma ampla falha tecnológica.

O maior impacto contínuo foi na aviação. Companhias aéreas cancelaram milhares de voos na sexta-feira e agora têm muitos de seus aviões e equipes deslocados, enquanto aeroportos enfrentam problemas contínuos com check-in e segurança.

 

O sistema de transporte do Reino Unido ainda tenta se recuperar. O Aeroporto de Gatwick afirmou que "a maioria" dos voos programados deve decolar, o de Manchester disse que poderia haver cancelamentos de última hora e o Porto de Dover informou que há espera de uma hora para entrar no terminal e pegar balsas para a França.

Enquanto isso, o Centro Nacional de Segurança Cibernética do Reino Unido alertou pessoas e empresas para ficarem atentas a tentativas de phishing enquanto "agentes maliciosos oportunistas" tentam tirar vantagem do apagão.

Em Berlim, a Eurowings, uma subsidiária de baixo custo da Lufthansa, disse que espera voltar a operar voos "em grande parte programados" neste sábado.

Em Dallas, nos EUA, a Delta Air Lines e suas afiliadas regionais cancelaram mais de um quarto de sua programação de voos na Costa Leste até o meio da tarde de sexta-feira, segundo o provedor de dados de aviação Cirium.

Já o prefeito de Portland, Ted Wheeler, declarou estado de emergência na sexta-feira depois que mais da metade dos sistemas de computador da cidade foram afetados pela queda global da internet.

No cerne do massivo transtorno está a CrowdStrike, uma empresa de cibersegurança que fornece software para dezenas de empresas em todo o mundo. A companhia afirma que o problema ocorreu quando foi instalada uma atualização defeituosa em computadores rodando o Microsoft Windows, observando que a questão por trás da paralisação não foi um incidente de segurança ou um ciberataque.
 

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