Energia solar: Compesa e iniciativa privada investem R$ 420 milhões em Garanhuns
Parque Solar, previsto para iniciar as atividades em agosto de 2026, será composto por três usinas com área equivalente a 238 campos de futebol
O Agreste de Pernambuco vai ganhar mais um complexo de energia limpa, com entrega prevista para 2026, no qual serão investidos R$ 420 milhões. Na próxima segunda-feira (27), a Companhia Pernambuco de Saneamento (Compesa), a Kroma Energia e a Elétron Energy, a partir de uma Parceria Público-Privada (PPP), vão anunciar a operação do novo parque solar fotovoltaica em Garanhuns juntos com a prefeitura do município.
A iniciativa, que faz parte do projeto Complexo Colinas, além de fortalecer os pontos de energia limpa da cidade, também beneficiará à população garanhuense com geração de empregos diretos e indiretos, de acordo com a Kroma Energia. A parceria também inclui a redução da alíquota do Imposto Sobre Serviços (ISS), demonstrando um alinhamento estratégico entre os setores público e privado para viabilizar projetos que impactam positivamente o município.
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Composto por três usinas (Colinas I, II e III), o parque terá capacidade instalada de 130 MWp (Megawatt-pico). O Complexo será formado por mais 200 mil módulos fotovoltaicos, distribuídos em uma área de 170 hectares, o equivalente a 238 campos de futebol.
“Essa parceria é um exemplo de como a sinergia entre empresas e governos pode alavancar projetos estruturantes, com benefícios diretos para a comunidade e o meio ambiente. Estamos orgulhosos de contar com o apoio da Prefeitura de Garanhuns em um momento tão importante para o Complexo Colinas”, declarou Rodrigo Mello, CEO da Kroma Energia.
André Cavalcanti, CEO da Elétron, enfatizou que projetos com esse porte de investimentos só se viabilizam com o apoio dos entes governamentais e da iniciativa privada. “Estamos muito satisfeitos com esse apoio da Prefeitura de Garanhuns, que viabilizou trazermos o projeto para essa região que se transformará em renda para a cidade e retorno aos seus moradores”, declarou Cavalcanti.