Consumo deve subir 12% no período de festas natalinas, projeta Abras
O vice-presidente institucional da associação avalia que, caso a recente disparada do dólar se prolongue, é possível ver novas altas de preços
Os supermercadistas projetam alta de 12% no consumo no período de festas, de acordo com levantamento da Associação Brasileira de Supermercados (Abras).
Neste ano, segundo o vice-presidente institucional da associação, Márcio Milan, a disparada do dólar e os fatores climáticos, que impactam os preços dos alimentos desde setembro, atingem a cesta de produtos natalinos, que estão 8% mais caros na comparação com o ano anterior.
O preço médio da cesta com produtos típicos composta por dez produtos - aves natalinas, azeite, caixa de bombom, espumante, lombo, panetone, pernil, peru, sidra e tender - foi calculado em R$ 345,83 nesta semana, R$ 24,70 a mais do que os R$ 321,13 de 2023.
Leia também
• Reforma tributária e concessão são debatidas em seminário no Recife
• Ebserh divulga banca organizadora de concurso com 541 vagas; há oportunidades para Pernambuco
• Nova regra do mínimo: governo espera poupar R$ 109,8 bi em 5 anos com aposentadorias e benefícios
Milan avalia que, caso a recente disparada do dólar, em razão dos anúncios da equipe econômica na noite da quarta-feira, se prolongue, é possível ver novas altas de preços. "Se a alta do dólar for contínua, afetará os preços dos alimentos. Uma alta pontual, não, pois os supermercados já realizaram as compras de abastecimento para o fim do ano", diz.
Ele menciona que, apesar da alta nos preços, a Black Friday (28/11) traz ofertas de produtos típicos natalinos e os supermercados tendem a aumentar o volume de ofertas de acordo com as negociações com a indústria ao longo de dezembro.
Assim, mesmo com a alta de preços, não se espera quedas significativas de volumes nesse período do ano.
Veja também
Febraban diz que pacote fiscal está "na direção certa"
