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Coworking lucra R$ 130 milhões e vira promessa

De acordo com a pesquisa feita pelo Censo Coworking Brasil 2018, em todo o país são 1.194 espaços de coworking.

Em Recife, Mariana, Maria Carolina e Daniela criaram a WorkhallEm Recife, Mariana, Maria Carolina e Daniela criaram a Workhall - Foto: julya caminha

Das capitais ao interior. Do asfalto à favela. É assim que os espaços colaborativos são. Em um ano, esse mercado movimentou uma cifra que chegou a cerca de R$ 130 milhões à economia do país, pela inovação e o jeito de administrar um negócio. É que economicamente, os coworking (espaços colaborativos) conseguem trazer mais eficiência em razão da redução de custos que o espaço proporciona. E mais.

O clima para quem escolhe trabalhar num desses locais é de descontração e uma possibilidade maior em aumentar sua rede de relacionamentos. De acordo com a pesquisa feita pelo Censo Coworking Brasil 2018, em todo o país são 1.194 espaços de coworking.

Enquanto que na capital pernambucana são 26. Mas a promessa é que este tipo de negócio cresca ainda mais. Em Recife a Workhall que fica no shopping ETC, no bairro do Aflitos, chegou a receber mais de 2 mil clientes em três anos. De acordo com uma das sócias Mariana de Melo, no futuro próximo a densidade de usuários será ainda maior nesses espaços flexíveis.

"O coworking é uma tendência que veio para ficar. É que ele otimiza o local para mais pessoas trabalharem num mesmo espaço compartilhado", detalha Mariana, que tem Maria Carolina Ferreira e Daniela de Melo como sócias. A pesquisa mostra que no passado foram gerados cerca de 7 mil empregos diretos.

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Além disto, quase metade dos coworkers trabalhava em home office antes de migrar para o espaço. É o que aconteceu com o advogado Hélio Seixas, que resolveu sair de sua casa e montar seu espaço de trabalho na Workhall. "Na minha casa eu não conseguia produzir direito por conta das distrações. Mas quando venho para cá e ponho uma roupa, estou literalmente vestindo a farda do meu negócio", explica.


Ainda sobre a análise do estudo, 66% dos entrevistados não trocariam o coworking por um escritório tradicional mesmo que seja por um custo igual. "Hoje eu só iria para um escritório com meus funcionários se o espaço colaborativo não suportasse o tamanho", completa Seixas ainda dizendo que economiza mais de R$ 1 mil por mês, caso estivesse num ambiente não compartilhado.

Contudo, os valores variam conforme a empresa escolhida. Na Workhall os planos mensais variam entre R$ 195 e R$ 3.200. "Hoje em dia as pessoas já sabem o que são esses coworking, mas há pouco tempo atrás ainda havia resistência", pontua Mariana. Entre 2015 e 2018, a quantidade de espaços colaborativos no Brasil cresceu cerca de 400%.

A prova do sucesso desse ecossistema é a expansão da nova unidade do Workhall, no Parnamirim, que de acordo com Mariana, "prospecta um crescimento em 50% no faturamento e espera dobrar o número de clientes".

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