CPI das Criptomoedas pede condução coercitiva de sócios da 123milhas após duas faltas consecutivas
O depoimento dos donos da empresa estava previsto na sessão da CPI desta quarta-feira. Eles não compareceram. De forma coercitiva deverão prestar esclarecimentos na próxima semana
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O presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPM) das Criptomoedas, deputado Aureo Ribeiro (Solidariedade-RJ), pediu à Justiça a condução coercitiva dos sócios da 123milhas, Ramiro Júlio Soares Madureira e Augusto Júlio Soares Madureira, para que eles esclareçam os problemas da empresa ao colegiado, na próxima quarta-feira. O parlamentar disse que toda a diretoria também foi convocada para depor na condição de testemunha.
- Eles entraram com Habeas Corpus, mas não vai ter jeito. Vão ter de comparecer. Pedi auxílio à Justiça e à polícia - disse Aureo Ribeiro.
Os empresários não compareceram à sessão da CPI pela segunda vez nesta quarta-feira. A Comissão investiga esquemas de pirâmides financeiras com o uso de criptomoedas e quer questionar os dois sobre a suspensão da emissão de passagens aéreas já compradas pelos consumidores.
De acordo com o presidente da CPI, as milhas de companhias aéreas são ativos digitais e, por isso, a comissão teria escopo para investigar supostas irregularidades envolvendo os ativos.
O depoimento dos dois empresários estava agendado para essa terça-feira, mas eles justificaram a ausência “em razão de não terem sido intimados de qualquer forma para o ato” e “diante da impossibilidade de comparecimento pessoal de seu advogado pela existência de compromisso pessoal previamente agendado e inadiável”.
Assim, o depoimento foi remarcado para esta quarta-feira. Mas de acordo como presidente da CPI, os os sócios da empresa alegaram que tinham uma reunião com o governo federal, no Ministério do Turismo e por isso, não iriam.