Cresce divergência entre taxas de juros dos EUA e na Europa, diz dirigente do BCE
o que tem se refletido nos desempenhos das bolsas de valores das respectivas regiões
O dirigente do Banco Central Europeu (BCE) e presidente do Banco Central da Espanha, José Luís Escrivá, afirmou que cresce a divergência esperada entre as taxas de juros nos Estados Unidos e nos países da União Europeia (UE), o que tem se refletido nos desempenhos das bolsas de valores das respectivas regiões.
Para Escrivá, um cenário de risco para o crescimento e a dinâmica dos preços será a possibilidade de aumento das tarifas dos Estados Unidos e a resposta dos países afetados. O risco potencial é de redução do Produto Interno Bruto e de aumento da inflação.
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O dirigente pontuou que as previsões de inflação na zona do euro mostram uma desaceleração muito gradual, de acordo com slides preparados para a Conferência da Associação de Mercados Financeiros, realizada em Madri nesta segunda-feira, 16.