Criptomoeda 'Ômicron' dispara com nova variante do coronavírus
Nesta segunda-feira a moeda Ômicron alcançou um máximo de quase 700 dólares, cerca de dez vezes mais do que dois dias antes
A criptomoeda Ômicron vivencia uma atividade frenética desde que a Organização Mundial da Saúde (OMS) decidiu dar esse mesmo nome à nova variante do coronavírus responsável pela Covid-19.
Até agora, esta moeda digital era quase desconhecida e apresentava um preço estável. Mas nesta segunda-feira a Ômicron alcançou um máximo de quase 700 dólares, cerca de dez vezes mais do que dois dias antes, segundo o site especializado CoinMarketCap.
O nome escolhido na sexta-feira pela OMS para classificar a nova variante detectada na África do Sul disparou o valor dessa moeda virtual, criada no início de novembro.
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A OMS decidiu nomear as variantes usando letras do alfabeto grego (alfa, beta, gamma, delta...) para evitar estigmatizar algum país em particular e facilitar a pronúncia dos nomes para o público.
Em sua página na internet, os fundadores da criptomoeda Ômicron não fazem nenhuma referência à Covid-19. Em vez disso, explicam que esperam que sua moeda "possa funcionar como uma moeda capaz de conservar seu poder aquisitivo independentemente da volatilidade do mercado".
Nesta segunda-feira, o valor da Ômicron caiu até 152 dólares, antes de se recuperar e estabilizar em 350 dólares às 16h00 GMT (13h00 no horário de Brasília), cinco vezes mais que no final da semana passada.