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TECNOLOGIA

CrowdStrike: conheça empresa responsável por software que causou "apagão global"

Defeito em software da CrowdStrike afetou voos nos EUA, prejudicou transmissão de TV no Reino Unido e impactou telecomunicações na Austrália, entre outros problemas

Crowdstrike Crowdstrike  - Foto: X/Reprodução

Governos pelo mundo e o CEO da empresa Crowdstrike confirmaram nesta sexta-feira que a "pane global" desta sexta-feira se deve a uma “atualização defeituosa” de um software de cibersegurança, o CrowdStrike Falcon.

Especialista da Universidade de Melbourne, Toby Murray explicou que a plataforma foi o primeiro produto lançado pela Crowdstrike, em 2013, para fornecer proteção de endpoint e inteligência contra ameaças.

— CrowdStrike é uma empresa global de segurança cibernética e inteligência de ameaças — disse Murray. — Falcon é conhecido como uma plataforma de detecção e resposta de endpoint, que monitora os computadores nos quais está instalado para detectar invasões (ou seja, ações de hackers) e responder a elas.

Crowdstrike: empresa líder do setor
O CrowdStrike utiliza técnicas e aplicativos para um sistema antivírus considerado de última geração. É líder do setor e aposta na inteligência artificial e na aprendizagem de máquina para impedir ações de hackers antes que elas se efetivem.

Trata-se de um sensor que pode ser instalado em sistemas de operacionais Windows, Mac ou Linux.

São vários módulos de produtos que se conectam a um ambiente de "Soluções de Segurança de Endpoint", hospedado em nuvem. Um único agente, conhecido como Sensor CrowdStrike Falcon, implementa tais produtos — Soluções de Segurança de Endpoint, Operações de TI de Segurança, Inteligência de Ameaças, Soluções de Segurança na Nuvem e Soluções de Proteção de Identidade.

Fundada em 2011, Crowdstrike já ajudou em investigações
Fundada em 2011, a Crowdstrike já atuou nas investigações de ataques cibernéticos de grande repercussão, como aquele que afetou a Sony Pictures em 2014; o Comitê Nacional Democrata dos EUA, em 2015-16; e no vazamento de e-mails do mesmo comitê americano, em 2016.

"Defeito na atualização de conteúdo" causou apagão
O CEO da Crowdstrike, George Kurz, disse que o problema ocorreu por causa de um "defeito na atualização de conteúdo" da plataforma Falcon, e não de um ataque cibernético. Ele afirmou que a falha estava sendo corrigida.

"Crowdstrike está trabalhando ativamente com seus clientes impactados por um defeito encontrado numa única atualização para servidores Windows. Servidores Mac e Linux não foram afetados; Isto não foi um incidente de segurança nem um ciberataque. O problema foi identificado, isolado, e o processo para consertá-lo está em andamento", disse Kurz.

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