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De quanto você precisa para estar no 1% mais rico do mundo? Pesquisa revela fortuna em cada país

Em Mônaco, que tem a maior população de ricaços do planeta, é preciso patrimônio de US$ 12,4 milhões. No Brasil, "bastam" US$ 433 mil, ou R$ 2,14 milhões. Veja lista completa

DólarDólar - Foto: Freepik.com

Se você quiser se juntar ao 1% mais rico de Mônaco, cuja população de indivíduos ricaços é a mais densa do mundo, precisará de uma fortuna de oito dígitos. São necessários nada menos do que US$ 12,4 milhões (R$ 614 milhões) para estar no topo do pequeno principado mediterrâneo, de acordo com pesquisa inédita da corretora de imóveis de luxo Knight Frank.

No seu relatório anual de riquezas, a corretora elenca ainda Suíça e a Austrália com os maiores tíquetes mínimos de entrada para o seleto grupo do 1% mais rico, exigindo patrimônio líquido de US$ 6,6 milhões e US$ 5,5 milhões, respectivamente.

 

Nos EUA, um patrimônio de US$ 5,1 milhões o levará ao topo. Já no Brasil, que lidera os países latino-americanos, é necessária uma fortuna de "apenas" US$ 433 mil (R$ 2,14 milhões) para fazer parte do grupo.

Veja abaixo a lista completa:

O patrimônio necessário para entrar no grupo de 1% mais rico (por países)

Mônaco - US$ 12,4 milhões

Suíça - US$ 6,6 milhões

Austrália - US$ 5,5 milhões

Nova Zelândia - US$ 5,2 milhões

Estados Unidos - US$ 5,1 milhões

Irlanda - US4 4,3 milhões

Cingapura - US$ 3,5 milhões

França - US$ 3,5 milhões

Hong Kong - US$ 3,4 milhões

Reino Unido - US$ 3,3 milhões

Itália - US$ 2,6 milhões

Espanha - US$ 2,5 milhões

Japão - US$ 1,7 milhão

Emirados Árabes Unidos- US$ 1,6 milhão

China - US$ 960 mil

República Tcheca - US$ 880 mil

Arábia Saudita - US$ 740 mil

Romênia - US$ 587 mil

Malásia - US$ 485 mil

Brasil - US$ 433 mil

México - US$ 383 mil

Índia - US$ 175 mil

África do Sul - US$ 109 mil

Filipinas - US$ 57 mil

Quênia - US$ 20 mil

Aumento da desigualdade
Todos esses valores aumentaram desde a última vez em que o levantamento foi publicado, em 2021. A pesquisa destaca como a pandemia e o aumento do custo de vida estão aumentando a distância entre nações ricas e pobres.

O ponto de entrada para os mais ricos de Mônaco é mais de 200 vezes maior do que os US$ 57 mil necessários para ingressar no 1% mais rico nas Filipinas, que é um dos 25 locais com classificação mais baixa no estudo da Knight Frank.

Famílias de baixa renda em todo o mundo estão sentindo o peso da inflação, que as obrigou a gastar uma parcela muito maior de sua renda em alimentação e moradia, de acordo com o Banco Mundial.

Enquanto isso, as 500 pessoas mais ricas do mundo adicionaram quase US$ 600 bilhões a suas fortunas combinadas neste ano, de acordo com o Bloomberg Billionaires Index.

“A desigualdade crescente no mundo pode levar este grupo a entrar na mira de uma maior tributação sobre ativos”, disse Flora Harley, sócia da equipe de pesquisa da Knight Frank, em comunicado.

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