Dia das Crianças: Procon Recife compara preços de brinquedos e dá dicas para evitar transtornos
Foram pesquisados preços de 190 brinquedos em 11 lojas virtuais e físicas
Com a chegada de datas de comemorativas que movimentam o comércio, consumidores devem ficar atentos aos preços e à qualidade dos produtos ou serviços que estão comprando. No Recife, por exemplo, o mês das crianças já começou com variações significativas nos preços de determinados brinquedos. Segundo o Procon Recife, foram encontradas diferenças de mais de 90% no preço de um mesmo produto.
Para ajudar o consumidor na comparação de preços de brinquedos para o Dia das Crianças, o Procon Recife realizou uma pesquisa com 190 produtos em 11 lojas onlines e físicas. As variações, segundo o órgão, chegaram até 94%, como é o caso da Boneca Polly Básica, que foi encontrada sendo vendida com preços que iam de R$ 14,99 a R$ 252. Também apresentaram variações consideravelmente altas a boneca Barbier Sapatos e Acessórios e o carrinho Hot Wheels City Ataque, com 89% e 87%, respectivamente.
“A variação de loja para loja sempre ocorreu porque no Brasil vigora o livre comércio. As lojas sabem que podem colocar o preço que querem e fazem isso levando em consideração a estrutura que ofertam, o atendimento, os confortos que proporcionam e o lucro que desejam. Se colocam um preço, mesmo que alto, e as pessoas continuam comprando, eles mantêm”, explica Ana Paula Jardim, presidente do Procon Recife.
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Para além da preocupação com quanto será gasto, é preciso levar em consideração outros aspectos na hora de finalizar a compra. Entre eles estão a necessidade do selo do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), a indicação de faixa etária, a existência de nota fiscal, a procedência - não sendo recomendável a compra em camelôs - e se tem, por exemplo, assistência técnica no Recife ou cidades próximas. No caso de mercadorias vindas de fora do país, é importante que haja informações sobre a empresa importadora.
A compra em lojas que forneçam nota fiscal, segundo Ana Paula, é fundamental para manter a segurança do consumidor, uma vez que há possibilidade de troca da mercadoria em casos de danos ou defeitos. “Caso isso aconteça, a primeira coisa que deve ser feita é procurar o responsável pela venda em até 30 dias. Se não houver retorno ou o problema não for resolvido, procure logo o Procon. Não adianta ficar fazendo mil ligações e se desgastando, se tentou e não conseguiu, já pode acionar o órgão”, explica.
O tempo de garantia varia de acordo com o tipo de produto, loja e fabricante. Mas, o prazo de 30 dias é válido para todas. As reclamações no Procon Recife podem ser feitas pelo e-mail [email protected] ou no site https://procon.recife.pe.gov.br. Quem preferir, também pode fazer o agendamento para registrar a reclamação presencialmente. É importante que o comprador entre em contato dentro do prazo e que apresente a nota fiscal ou outra evidência, como um extrato bancário ou de cartão de crédito, que comprove a data e o local da compra.
A lista com os 190 brinquedos infantis pesquisados para o Dia das Crianças pode ser conferida no site do órgão.