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Diretor da FAO cita "progresso formidável" do País na redução do porcentual dos que passam fome

O executivo frisou a necessidade de sistemas de financiamento e incentivos à agricultura para avançar no objetivo do combate contra a fome

Brasil fez progresso formidável, diminuindo porcentual dos que estão com fome em 2023Brasil fez progresso formidável, diminuindo porcentual dos que estão com fome em 2023 - Foto: Alfeu Tavares/Folha de Pernambuco

O diretor-geral da FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura), QU Dongyu, afirmou nesta quarta-feira, 24, que o Brasil fez progresso formidável, diminuindo porcentual dos que estão com fome em 2023.

O executivo parabenizou o presidente Lula e disse que o Brasil levou tema da fome a nível mais alto no mundo.

O executivo participa do pré-lançamento da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, plataforma que vai ligar regiões necessitadas a países e entidades que se propõem a financiar projetos locais.

A reunião de hoje endossa a arquitetura de criação do mecanismo e abre para adesões. O lançamento formal acontecerá na Cúpula do G20, em novembro.

Já o presidente do Banco Mundial, Ajay Banga, afirmou que, com o presidente Lula, há potencial para que a pobreza no Brasil seja reduzida, citando ainda o potencial da Embrapa no combate contra a fome.

"Estamos um terço abaixo do uso apropriado da terra. Podemos aprender com a Embrapa e produzir colheitas melhores."

O executivo frisou a necessidade de sistemas de financiamento e incentivos à agricultura para avançar no objetivo.

"Para atingir essa meta, temos que garantir uma série de sistemas de financiamento. Nosso trabalho para derrotar a fome tem uma causa raiz, que é a pobreza. Apenas uma parte pequena de terra arável é usada na África do Sul e na Ásia", disse.

O presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Ilan Goldfajn, por sua vez, disse que o Brasil coloca o combate à fome no centro da agenda global e que a entidade vai apoiar a América Latina a erradicar a fome até 2030.

"Para isso, estamos investindo coletivamente, anualmente 1,6% do PIB da região. A África também poderá atingir os objetivos até 2030. Nos comprometemos a garantir que mais de 50% de todos os projetos beneficiem mulheres, pobres e afrodescendentes, os mais afetados pela fome e pobreza."

O ministro Wellington Dias, do Desenvolvimento, sublinhou que a pobreza extrema, após cair por décadas, passou a aumentar a partir de 2019. "Desde 2020, a desigualdade entre os países voltou a aumentar, revertendo o esforço de toda uma geração."

Diante do presidente Lula, Dias disse que o petista, pela 2ª vez, vai tirar o País do mapa da fome.

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