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Diretor da Petrobras cita governança e pressa para tirar projetos do papel

Mauricio Tolmasquim ressaltou que as decisões de investimentos na estatal não estão sendo feitas de forma "atabalhoada" e estão seguindo todos os ritos

Mauricio Tolmasquim, diretor executivo de Transição Energética e Sustentabilidade da PetrobrasMauricio Tolmasquim, diretor executivo de Transição Energética e Sustentabilidade da Petrobras - Foto: Divulgação

Mauricio Tolmasquim, diretor-executivo de Transição Energética e Sustentabilidade da Petrobras, disse que as decisões de investimentos na estatal não estão sendo feitas de forma atabalhoada. Mas frisou que há pressa para tirar projetos do papel.

- As decisões estão sendo feitas de forma pensada e não estão sendo feitas de forma atabalhoada. A gente está seguindo todos os ritos. Mas é claro que, ao mesmo tempo, a gente tem pressa para também tirar as coisas do papel. Estamos fazendo o máximo para que isso saia o mais rápido possível -- disse ele, ao ser questionado por jornalistas sobre a demora em elevar os investimentos.

Segundo fontes, uma das críticas de Lula à atual gestão seria o atraso em elevar os investimentos em diversas áreas do setor de energia. O diretor lembrou que tudo tem que ser feito para que o acionista da companhia tenha segurança e retorno sobre os investimentos.

- Só serão feitos se forem viáveis e depois de passar por toda a cadeia de governança da empresa. Isso é um elemento a mais para dar segurança a todos.

O diretor lembrou que, na área de renováveis, a Petrobras está com planos de ter dois projetos pilotos de hidrogênio verde. Segundo ele, será um no Nordeste e outro no Sudeste.

- Estamos analisando a localização e ainda não está definido. Eu vejo o hidrogênio com uma grande possibilidade para a Petrobras do futuro. Estamos olhando para 2030 e temos que tomar a decisão hoje.

Tolmasquim destacou ainda que a estatal está estudando aquisições na área de energia eólica no Brasil:

— Se tiver alguma opção de M&A (fusões e aquisições, na sigla em inglês) que ande o rápido suficiente, e que o parque já esteja pronto, é uma possibilidade. Pode ser que entre no ano que vem. Mas não tem uma data. O negócio precisa ficar de pé e ser consistente.  Podem ser projetos tanto na fase inicial como outros mais avançados.

Ele, frisou, que a estatal está de olho em projetos que já contam com algum tipo de estrutura, como medição de vento, área e direito de conexão a rede

— Nossa meta é que sejam 80% de projetos não operando e o restante operando.

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