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Diretor do BC diz que ainda é cedo para uma estimativa precisa sobre impacto econômico do RS

Durante palestra, Guillen observou que é necessário ponderar quanto do impacto das enchentes será permanente ou não

Ao menos 50 museus foram afetados com as enchentes do Rio Grande do SulAo menos 50 museus foram afetados com as enchentes do Rio Grande do Sul - Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

O diretor de Política Econômica do Banco Central (BC), Diogo Guillen, disse nesta quinta-feira, 23, que a autarquia está atenta aos efeitos da tragédia climática no Rio Grande do Sul sobre a inflação e a atividade econômica do País. Porém, avaliou ser cedo para estimar com precisão o impacto.

Durante palestra em seminário promovido pelo Centro Europeu de Economia e Finanças, Guillen observou que é necessário ponderar quanto do impacto das enchentes será temporário e quanto será permanente.
 

PIB potencial
Guillen disse ainda que a visão da autarquia sobre o potencial de crescimento da economia brasileira não incorporou diretamente os efeitos das reformas.

Apesar disso, ele demonstrou concordar com a ideia de que as reformas estruturais dos últimos oito anos, como a trabalhista e a da Previdência, contribuíram para melhorar o PIB potencial.

Durante a palestra, Guillen disse também que o BC vai atualizar a estimativa sobre o juro neutro, mas não com alta frequência.

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