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INFLAÇÃO

Dirigente do Fed vê inflação de volta à meta no fim de 2025, mas ainda há riscos de nova alta

"Se a inflação voltar a subir, agiremos agressivamente", afirmou

Federal Reserve, o banco central norte-americanoFederal Reserve, o banco central norte-americano - Foto: Reprodução/X

O presidente do Federal Reserve (Fed) de Atlanta, Raphael Bostic, disse nesta sexta-feira, 18, que vê a inflação em um "processo considerável" de desaceleração, e que a alta de preços deve retornar à meta de 2% ao ano por volta do fim de 2025.

Segundo ele, as taxas de juros devem continuar caindo no médio prazo, mas a trajetória inflacionária não será linear rumo à meta.

"Se a inflação voltar a subir, agiremos agressivamente", afirmou, durante sessão de perguntas e respostas do Conselho de Educação Econômica do Mississippi, e disse que se a alta de preços continuar desacelerando - como é provável -, os cortes virão.

Bostic disse que esteve de acordo com uma primeira redução nas taxas de juros em 50 pontos-base, como foi a escolha do Fed durante o encontro de setembro, visto que era preciso uma correção no nível do aperto monetário para não pesar excessivamente sobre a economia.

Porém, ele ressaltou que o caminho para o futuro ainda é excessivamente incerto, e que não é possível prever quando virão novos cortes. "Prefiro aguardar novos dados antes de definir meus próximos passos", disse.

O presidente do Fed de Atlanta tem direito a voto nas reuniões do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC, na sigla em inglês) deste ano.
 

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