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Divergência entre membros do Copom foi menor do que pode parecer, diz Gabriel Galípolo

Diretor de Política Monetária do BC disse na Fiesp que diferença foi sobre como iniciar ciclo de queda de juros

Gabriel GalípoloGabriel Galípolo - Foto: Pedro França / Agência Senado

O diretor de Política Monetária do Banco Central, o economista Gabriel Galípolo, disse, nesta terça-feira (22), que a divergência de opiniões entre os membros do Comitê de Política Monetária (Copom) em sua última reunião, quando a taxa básica de juros (Selic) caiu 0,5 ponto percentual, foi apenas sobre como iniciar o ciclo de corte de juros.

— A divergência que existiu é muito menor do que pode parecer. Erá uma divergência sobre como iniciar o cilco de corte de juros e como seria sua continuidade — afirmou Galípolo que participou como palestrante da reunião do Conselho Superior de Economia (Cosec) da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

No início de agosto, o BC reduziu a Selic de 13,75% para 13,25% ao ano. A deciaão dividiu os membros de sua diretoria do BC, em 5 a 4, e marcou a primeira queda na taxa básica de juros em três anos.

Galípolo disse que o Copom foi 'muito corajoso' e explicou de maneira transparente todos os pontos debatidos na reunião. Segundo ele, a ata do Copom, explicando os motivos da decisão, costuma ter em média 9,5 mil palavras, mas o documento da última reunião tinha 16 mil palavras.

O diretor do BC lembrou que na ata foi usada a expressão "reancoragem parcial" das estimativas de inflação e que, por isso, o BC mantpem uma política contracionista de juros, até onde essa reancoragem permitiu.

— A redução na inflação projetada deu espaço para começar a reduzir a taxa de juros nominal, mantendo a política contracionista — afirmou.

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