PETROBRAS NA FOZ DO AMAZONAS

"É possível combinar desenvolvimento com proteção ambiental", diz Padilha

Ministro de Relações Institucionais disse que Lula irá estudar o tema nos próximos dias

Alexandre PadilhaAlexandre Padilha - Foto: Maryanna Oliveira/Câmara dos Deputados

O ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, afirmou nesta terça-feira que o governo acredita que é possível combinar o desenvolvimento econômico com proteção ambiental ao comentar sobre a polêmica sobre a exploração de petróleo na foz do Rio Amazonas, que dividiu duas alas do governo nos últimos dias.

Padilha se reuniu com o presidente Lula (PT) e outros ministros durante a tarde no Palácio da Alvorada. Após o encontro, afirmou que o presidente deverá nos próximos dias saber o resultado da reunião entre os ministérios do Meio Ambiente e de Minas e Energia que ocorreu na Casa Civil também nesta terça-feira, mas confirmou que o governo acredita que é possível alinhar as duas pautas.

— Esse é um tema técnico. A condução fundamental tem a ver como a gente combina a necessidade de desenvolvimento econômico, da exploração de riquezas naturais importantes, com a preservação ambiental. O Brasil já mostrou que é possível fazer isso. É possível garantir e combinar desenvolvimento econômico com proteção ambiental. — afirmou.

Segundo Padilha, esse alinhamento é necessário porque o país acredita que a questão da proteção ambiental também é um ativo importante para o desenvolvimento no país, sobretudo do ponto de vista internacional.

— Acreditamos que é possível o Brasil ser um modelo de desenvolvimento econômico, da exploração de riquezas naturais e de proteção ambiental. Sempre respeitando a lei, as regras — afirmou.

Ambiente positivo para votação sobre arcabouço
Padilha também demonstrou confiança em relação à votação sobre o novo arcabouço fiscal, que deverá ocorrer nesta noite na Câmara dos Deputados. O ministro, que é responsável pela articulação política do governo, afirmou que espera uma votação expressiva na votação do mérito.

Segundo ele, o relator do projeto, o deputado Cláudio Cajado (PP-BA) conseguiu um texto equilibrado, confirmado na reunião dos líderes que ocorreu nesta terça-feira.

— Existe um ambiente no Congresso Nacional para aprovação do marco fiscal. Acredito que esse ambiente foi reforçado pelo relatório que é equilibrado, bem calibrado e que combina o esforço de responsabilidade social com responsabilidade fiscal, que foi o centro do que foi apresentado — afirmou.

Padilha afirmou que espera que, como na votação que aprovou a urgência na tramitação da matéria, até mesmo deputados de oposição deverão votar a favor do arcabouço fiscal.

— Estamos com uma expectativa positiva de um instrumento fundamental e que abriu o diálogo não só com a base mas também com partidos de oposição — afirmou.

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