Elon Musk processa anunciantes por "boicote ilegal" contra o X
Numerosos anunciantes deixaram o Twitter após a compra de Musk
O magnata Elon Musk processou nesta terça-feira (6) um grupo de anunciantes e várias empresas, acusando-os de causarem bilhões de dólares em perdas para o X, ao "boicotarem ilegalmente" a rede social.
"Tentamos pacificamente por dois anos, agora é guerra", escreveu o bilionário, fundador da montadora de veículos elétricos Tesla e da empresa aeroespacial SpaceX, no próprio X — comprado por ele em 2022.
A ação, apresentada em um tribunal federal do estado do Texas (sul), aponta para a World Federation of Advertisers (WFA, Federação Mundial de Anunciantes), bem como para as corporações Unilever, Mars, CVS Health e Orsted — uma empresa dinamarquesa de energia.
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Musk acusa a WFA de conspirar com outras empresas, através de uma iniciativa conhecida como Aliança Global para Mídias Responsáveis (GARM), para "reter coletivamente bilhões de dólares em receitas publicitárias" do X, anteriormente conhecido como Twitter.
Numerosos anunciantes deixaram o Twitter após a compra de Musk, em meio a preocupações sobre o nível de moderação de conteúdo sob a gestão do novo proprietário e as controvérsias geradas pelo magnata de origem sul-africana.
A diretora executiva do X, Linda Yaccarino, afirmou em um vídeo publicado nesta terça-feira que a rede social é vítima de um "boicote sistemático ilegal".
"Conspiraram para boicotar o X, o que ameaça nossa capacidade de progredir no futuro", acrescentou Yaccarino.
A rede social espera receber um valor não especificado de indenização.
A ação foi apresentada um dia depois de Musk ter apresentado uma nova demanda na segunda-feira contra a tecnológica OpenAI, acusando seus cofundadores, Sam Altman e Greg Brockman, de traírem a missão fundacional da empresa especializada em Inteligência Artificial (IA) na qual Musk investiu em 2015 e deixou três anos depois.