mercado financeiro

Em meio à desconfiança do mercado com fiscal, Haddad e Tebet endossam agenda para conter gastos

O ministro garantiu ainda que a Fazenda e o Planejamento estão "bastante" sintonizados nessa agenda

Os ministros Simone Tebet (Planejamento) e Fernando Haddad (Fazenda)Os ministros Simone Tebet (Planejamento) e Fernando Haddad (Fazenda) - Foto: Diogo Zacarias/Ministério da Fazenda

Em um momento de desconfiança do mercado financeiro com a política fiscal do País, os ministros da Fazenda, Fernando Haddad, e do Planejamento, Simone Tebet, fizeram nesta quinta-feira, 13, um discurso à imprensa em defesa da intensificação na agenda de revisão e corte de gastos.

Eles tiveram uma reunião pela manhã para avançar nesse debate.

Haddad disse que já existe uma equipe focada na agenda de revisão de gastos, mas garantiu que haverá a partir de agora uma intensificação nos trabalhos para que possa haver maior clareza na elaboração do orçamento de 2025. "Vamos manter um ritmo mais intenso de trabalho este mês", disse.
 

O ministro afirmou que as equipes estão dando bastante força nesta pauta com uma reavaliação ampla, geral e irrestrita das despesas do País.

O ministro garantiu ainda que a Fazenda e o Planejamento estão "bastante" sintonizados nessa agenda.

Ele afirmou que os gastos primário e tributário, além do gasto financeiro do Banco Central, precisam ser revistos. "(Agenda de gastos) está ganhando ao longo do tempo tração cada vez maior", afirmou, ao reforçar que o Congresso tem apoiado esta pauta.

Tebet endossou o discurso e afirmou que, diferentemente do ajuste via receitas - que começou a se exaurir em meio ao princípio de não ter aumento de carga tributária -, existe hoje uma ampla margem para rever despesas.

O cardápio de alternativas, segundo ela, ainda não foi levado ao presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.

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