PIB

Em ranking de crescimento de 53 países, Brasil fica na vice-liderança

Peru teve maior expansão de sua economia, com alta de 2,4% no segundo trimestre do ano

Em ranking de crescimento de 53 países, Brasil fica na vice-liderançaEm ranking de crescimento de 53 países, Brasil fica na vice-liderança - Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

Com o crescimento de 1,4% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro no segundo trimestre do ano, o país ficou em segundo lugar num ranking entre 53 nações que já divulgaram o crescimento de duas economias no período, segundo um ranking elaborado pela empresa de classificação de risco Austin Rating.

No topo do ranking aparece o Peru, com alta do PIB de 2,4% no período, seguido de Brasil, Arábia Saudita e Noruega, países que também cresceram 1,4% no segundo trimestre.

Em seguida, aparecem a Irlanda com alta de 1,2%, seguida pela Holanda com crescimento de 1,0%. O Brasil ficou à frente de países desenvolvidos, como Espanha e Japão, que cresceram 0,8% no segundo trimestre.

Os Estados Unidos, maior economia do mundo, tiveram expansão de 0,7%, mesmo percentual de crescimento da China. Entre os latino americanos, depois de Peru e Brasil, o México aparece na 12ª colocação, com expansão de 0,2% no período.

O Brasil ficou acima do crescimento médio dos 53 países do ranking, de 0,5%, e também acima da expansão média do grupo dos Brics, países em desenvolvimento, cujas economias tiveram expansão de 1,1% no segundo trimestre.

De acordo com Alex Agostini, economista-chefe da Austin rating e responsável pela elaboração do ranking, o resultado do PIB ficou bem acima do esperado. Um grande destaque, segundo ele, foi o setor industrial, com expansão de 1,8% no período, mas também é preciso reconhecer o vigor do sertor de serviços, que ainda persiste, com crescimento de 1%.

— O setor de serviços está muito aquecido pelo mercado de trabalho, que tem recorde de geração de emprego. A taxa de desemprego está na mínima histórica — Observa Agostini.

Economia aquecida é sinal positivo, lembra Alex Agostini, mas acaba sendo mais combustível para a possibilidade de um aumento de juros, situação que o Banco Central já vinha colocando na mesa, diz o economista.

Pela ótica da demanda, o consumo do governo veio muito forte, indicando gastos elevados.

Veja o ranking dos PIBS

Peru: 2,4%

BRASIL, Arábia Saudita, Noruega: 1,4%

Irlanda: 1,2%

Holanda: 1,0%

Indonésia: 0,9%

Croácia, Espanha, Japão, Sérvia, Tailândia: 0,8%

China, Chipre, Estados Unidos, Malásia e Lituânia: 0,7%

Dinamarcda e Reino Unido: 0,6%

Bulgária, Canadá, Filipinas e Polônia: 0,5%

Cingaoura, Eslováquia, Islândia, Hong Kong: 0.4%

Fonte: Austin Rating

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