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PIB

Em ranking do crescimento do PIB com 47 países, em 2022, Brasil ocupa a 28ª posição

Levantamento feito pela Austin Rating mostra que país ficou abaixo da média de crescimento das nações emergentes

o Brasil ficou no 28º lugar num ranking preliminar que mostra o desempenho do PIB de 47 paíseso Brasil ficou no 28º lugar num ranking preliminar que mostra o desempenho do PIB de 47 países - Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

Com o crescimento de 2,9% da economia em 2022, o Brasil ficou no 28º lugar num ranking preliminar que mostra o desempenho do Produto Interno Bruto (PIB) de 47 países.

O país ficou atrás de vizinhos da América Latina como a Colômbia, país que mais cresceu no ano passado com expansão de 7,6% de sua economia, ao lado da Arábia Saudita, que também teve expansão de 7,6%. O levantamento foi feito pela agência de classificação de risco Austin Rating.

"O Brasil voltou a ocupar o lugar que sempre ocupa, no meio do ranking. E continua crescendo menos que seus pares (países emergentes) e mais próximo de países desenvolvidos, que cresceram menos. Mas o Brasil tem as necessidades e problemas de emergentes, como baixo nível de investimento, elevada carga tributária e infraestrutura precária, além dos juros altos" diz Alex Agostini, economista-chefe da Austin Rating e autor do ranking.

Isso, segundo Agostini, provocou o baixo crescimento em 2023, e a perspectiva é ruim para 2024, quando a estimativa é de uma expansão de 1,5%, segundo o Fundo Monetário Internacional (FMI).

Na média estimada do FMI para o crescimento entre 2023 a 2027, o Brasil deve ter expansão de 1,6%, o que o coloca na lanterna do crescimento global, que deve ficar 3,2% no período. O grupo de países emergentes deverá ter expansão de 4% no mesmo período, enquanto os países desenvolvidos devem crescer 1,6% nos próximos cinco anos.

"Ou a gente tem planejamento de longo prazo ou vamos ficar com esse ritmo baixo de crescimento" diz Agostini.

O ranking mostra que a média de crescimento entre as economias consideradas emergentes, em 2022, foi de 5%.

O desempenho da economia brasileira ficou abaixo de nações como Índia (crescimento de 6,8%), Filipinas (6,5%), Turquia (5%) e China (3,2%).

Na média geral dos 47 países, o crescimento foi de 3,7%. Entre as economias da zona do euro, o crescimento médio foi de 3,1% mostrou o levantamento, enquanto as sete maiores economias do mundo tiveram média de crescimento de 2,5%.

A maior economia da Europa, a Alemanha, amargou o penúltimo lugar no ranking com pífio crescimento de 1,5%. Já o Japão, ocupou a 44% posição no levantamento com a economia se expandindo 1,7% nos 12 meses de 2022. Hong Kong, considerada uma economia pujante da Ásia, ficou na última posição com encolhimento de -0,9% da economia.

Quarto trimestre
Considerando apenas o último trimestre do ano, na comparação anual (quarto trimestre de 2021) o Brasil cresceu 1,9%, ficando na 34ª posição do ranking. No quarto trimestre de 2021, o Brasil cresceu 1,7% (na comparação com o quarto trimestre de 2020), ficando na 15ª posição do levantamento.

Já em 2020, o país cresceu 3,2% no quarto trimestre, ficando na 11ª posição do ranking, impulsionado pelo programa de auxílio emergencial, que distribuiu bilhões às famílias carentes durante a pandemia.

Veja o ranking de crescimento
1º) Arábia Saudita: 7,6%

2º) Colômbia: 7,6%

3º) Índia: 6,8%

4°) Filipinas: 6,5%

5º) Portugal: 6,2%

6º) Israel: 6,1%

7º) Croácia: 5,9%

8) Eslovênia: 5,7%

9º) Hungria: 5,7%

10º) Malásia: 5,4%

28º) BRASIL: 2,9%

Fonte: Austin Rating

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