Empresas de pagamentos têm investido em tecnologia para proteger consumidores e reduzir prejuízos
E-commerce brasileiro faturou cerca de R$ 6,7 bilhões na data em 2023, porém o prejuízo total causado por golpes digitais ultrapassou a marca de R$ 1 bilhão no País no mesmo período
O Dia do Consumidor, nesta sexta-feira (15) aquece o varejo e o atacado com diversas ofertas e promoções. A data, que celebra os direitos dos consumidores e incentiva o consumo consciente, também ganhou a "Semana do Consumidor", com duração variável de acordo com cada empresa.
As promoções abrangem diversos setores, como eletrônicos, vestuário, eletrodomésticos, entre outros, oferecendo aos consumidores a oportunidade de realizar compras vantajosas com descontos especiais que podem chegar até a 80%.
Segundo pesquisa da Neotrust, o e-commerce brasileiro faturou cerca de R$ 6,7 bilhões na data em 2023 – uma redução de 15% em relação a 2022, quando foi registrado faturamento de R$ 7,2 bilhões.
O alto volume transacionado nesse período do ano traz um misto de oportunidades e perigos para os consumidores e as empresas. Enquanto as promoções e ofertas aquecem o comércio, o aumento das compras online abre espaço para um aumento significativo de fraudes e golpes, colocando em risco a segurança financeira dos consumidores e gerando prejuízos expressivos para as empresas de pagamentos.
Um dos principais desafios enfrentados pelos consumidores durante este período são os sites falsos. Criminosos criam páginas fraudulentas que imitam lojas online legítimas, iludindo os consumidores desavisados e roubando seus dados pessoais e financeiros.
Além disso, as táticas de phishing, que envolvem o envio de e-mails e mensagens falsas contendo links maliciosos, representam outra ameaça constante. Ao clicar nesses links, os consumidores correm o risco de instalar malware em seus dispositivos ou serem redirecionados para sites fraudulentos.
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As ofertas irresistíveis, embora tentadoras, muitas vezes são o disfarce perfeito para golpes. Propostas excessivamente vantajosas devem ser encaradas com desconfiança, pois frequentemente são utilizadas por golpistas para atrair vítimas desprevenidas.
Do outro lado do balcão, as empresas de pagamentos enfrentam seus próprios desafios. O chargeback, processo pelo qual o consumidor contesta uma transação e o valor da compra é retirado da conta da empresa de pagamento, é uma das principais dores de cabeça durante a Semana do Consumidor.
Além disso, a fraude amigável, na qual o fraudador realiza uma compra online utilizando dados roubados e posteriormente solicita o estorno do valor, alegando não reconhecimento da transação, também representa uma ameaça significativa.
Dados recentes revelam a magnitude dos prejuízos enfrentados pelas empresas de pagamentos. Em 2023, a Abmex, uma das principais empresas do setor, registrou um prejuízo de R$ 14 milhões em devoluções ao longo do ano. O prejuízo total causado por golpes digitais ultrapassou a marca de R$ 1 bilhão no Brasil no mesmo período.
"A cada ano, com mais transações na Semana do Consumidor, enfrentamos o desafio de manter todos protegidos. Na Abmex, investimos em tecnologias e estratégias para garantir a segurança de cada compra e fortalecer a confiança dos clientes. Acreditamos na inovação para enfrentar os desafios do comércio eletrônico. Estamos comprometidos em liderar esse movimento, oferecendo uma experiência de compra online mais segura para todos", explica Breno Andrade, fundador da Abmex, empresa reconhecida por suas soluções inovadoras de pagamento.
Andrade reforça que a empresa está constantemente inovando em tecnologia e estratégias para assegurar que os clientes possam desfrutar de uma experiência de compra online livre de fraudes. “A segurança é nossa prioridade número um”, destaca o executivo.
Para se protegerem contra fraudes durante a Semana do Consumidor, os consumidores devem adotar medidas de segurança rigorosas. O fundador da Abmex diz que é fundamental comprar apenas em lojas confiáveis, verificar a segurança dos sites antes de realizar uma compra, evitar compra por impulso e clicar em links ou abrir anexos de remetentes desconhecidos.
“Além disso, monitorar regularmente o extrato dos cartões e relatar transações suspeitas são práticas essenciais”, finaliza.