Empresas podem manter o equilíbrio financeiro mesmo diante das dificuldades da Covid-19
Investir em alianças estratégicas e no comercial da empresa podem ser essenciais para manter a empresa viva
Devido à pandemia da Covid-19, muitas empresas sofrem perdas na parte financeira todos os dias e não conseguem se sustentar, criando dívidas e, em alguns casos, fechando as portas. Algumas ações podem fazer a diferença para que os empreendedores passem por esse momento de dificuldade, como promover ações para alavancar as vendas, garantindo receita.
“Caso você tenha uma empresa que comercializa produtos ou serviços, pode fazer algumas promoções, dar descontos para pagamentos à vista, porque isso vai ajudar a entrada de caixa. É necessário também rever os seus custos, as suas despesas, ser austero com os gastos e intolerante com desperdícios. Sem um caixa bom, a empresa vai ter que pegar dinheiro em banco e pagar juros excessivos, entrando em uma roda viva que depois é difícil sair. Outra dica é chamar os seus principais fornecedores para uma conversa franca e respeitosa e estabelecer uma relação de aliança estratégica”, destaca Horácio Forte, presidente da H. Forte Soluções Educacionais, associada à Fundação Dom Cabral (FDC) em Pernambuco e na Paraíba.
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Ser otimista em um momento difícil e gostar da atividade exercida também são aspectos que facilitam que a empresa siga adiante. “Como empresário e como gestor, você tem que ter uma boa resistência para frustrações e ser otimista. É necessário, também, fazer aquilo que gosta, a partir do momento que você faz o seu dever o seu prazer, tem meio caminho andado para obter sucesso”, ressalta Horácio.
Para as empresas que já se encontram em um momento de dificuldade financeira, o empresário deve estabelecer um diálogo juntamente com os agentes financeiros. “A empresa tem que chamar os agentes financeiros para uma conversa franca, honesta e sincera, para recapitular a dívida, tentar diminuir a taxa de juros e fazer um alongamento no perfil dessa dívida para ter condições de pagá-la. O banco quer um devedor vivo, que tenha possibilidades de pagar as dívidas”, complementa Horácio Forte.
Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil tombou 4,1% em 2020. Foi a maior contração da atividade econômica desde 1996, quando teve início a série histórica atual do instituto.