Logo Folha de Pernambuco

Economia

Entre as versões EXL e Touring do Honda Civic, quem leva a melhor?

Testamos os "irmãos" nas ruas do Grande Recife. Leia o duelo nas linhas abaixo

Militantes estão acampados na Praça TiradentesMilitantes estão acampados na Praça Tiradentes - Foto: Arthur Mota/Folha PE

 

Depois de testar o Honda Civic EXL com motor 2.0 e câmbio CVT, a impressão era de que não havia margem para melhorar, mas aí veio o Civic Touring com motor 1.5 turbo e mostrou que tudo é possível. Embora a diferença ao guiar um e outro não seja tão gritante, conferir a potência maior do segundo e sabendo que está se gastando menos combustível é confortante. Apesar de ser 2.0, a turbina colocada no 1.5 entrega 173 cavalos, superando os 150 cv do motor maior, porém consumindo gasolina como um motor de 1.500 cilindradas, que é a natureza dele.

O show começa quando o painel de instrumentos é acionado. As luzes fazem uma dancinha legal e formam o conta-giros. Para quem passeia neles, a diferença entre um e outro é nula. O conforto é o mesmo, mas a disposição entregue pela já citada potência e pelo torque de 22,3 kgfm é sentido facilmente. Porém nada que desmereça o EXL, que tem o mesmo câmbio CVT e o mesmo acabamento em couro, também nos bancos, além do design que deixa o sedã um pouco com cara de coupé.

A tela touchscreen de sete polegadas é vista nos dois carros e conta com câmera de ré e GPS atualizado e é compatível com os sistemas Apple Car Play e Android Auto. No Touring, além da partida por botão, há também teto solar, sensor de estacionamento tanto na traseira como na dianteira e a LaneWatch: câmera instalada no retrovisor direito, que é acionada quando é dada a seta, eliminando possibilidade de ponto cego.

Em ambas as versões, os bancos abraçam os ocupantes. Os lugares dianteiros têm uma posição baixa, mas isso é compensado com um rebaixamento que o modelo ganhou em seu capô, que contribuiu para a visibilidade. Ademais, tudo está ao alcance sem que se precise esticar demais o braço.

Isso porque o console central fica em posição mais elevada justamente por conta do rebaixamento do banco. Para quem não gosta de dirigir com o acento muito baixo, a versão Touring, entre as opções de ajuste elétrico de altura e distância, está a possibilidade de aumentar a altura da parte dianteira, sustentando melhor os joelhos.

As duas versões foram testadas por cerca de 150 quilômetros durante seis dias, cada. E o comportamento foi excelente tanto na cidade com seus congestionamentos quanto na estrada com subida e ultrapassagens, como na Estrada de Aldeia, em Camaragibe, que tem quase dois quilômetros de ladeira em pista de mão dupla.

Nesse caso, as duas versões contaram com o torque elevado da marcha Strong para subir e ultrapassar. Desníveis na pista? Eles são minimizados com a suspensão dianteira independente e a traseira multilink. Elas também atuam nas curvas em alta velocidade, garantido boa estabilidade.

Entre as outras diferenças, a primeira está no preço: o EXL 2.0 CVT Flex custa R$ 105.900, enquanto que o Touring não sai da loja por menos de R$ 124.900. As rodas do EXL são 215/50 R17, e as do Touring são 225/45 R17.

 

Veja também

Neurotech: Busca por crédito acelera em outubro, com 1ª expansão interanual de 2024
FINANCIAMENTO

Neurotech: Busca por crédito acelera em outubro, com 1ª expansão interanual de 2024

Após surpreender em 2024, PIB da construção deve crescer menos em 2025
CONSTRUÇÃO

Após surpreender em 2024, PIB da construção deve crescer menos em 2025

Newsletter