EUA registra alto nível de desemprego e menor criação de empregos em junho
Foram criados, nos EUA, 206 mil empregos em junho face aos 218 mil gerações no mês anterior
O índice de desemprego nos Estados Unidos aumentou lentamente em junho, atingindo 4,1%, enquanto a criação de empregos desacelerou face ao mês anterior, mas ficou acima das expectativas do mercado, segundo dados oficiais divulgados nesta sexta-feira (5).
No total, foram criados 206 mil empregos em junho face aos 218 mil gerações no mês anterior (com números revisados em baixa), indicado o relatório do Departamento do Trabalho dos Estados Unidos.
Espera-se que o índice de desemprego se mantenha estável em 4% e que a criação de emprego seja menor, em 185 mil, de acordo com o consenso recolhido no mercado pelo site especializado Briefing.com, que observe que o mercado de trabalho ainda é resiliente.
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O relatório do Departamento marca a desaceleração da atividade dos setores manufatureiro e de serviços, acompanhada da redução da inflação.
"Ainda temos trabalho a fazer, mas os empregos estão crescendo mais rápido que os preços e mais americanos estão se incorporando à força de trabalho", destacou o presidente americano, Joe Biden, em um comunicado após a publicação do relatório.
De todas as maneiras, esses avanços não se traduzem em um sentimento positivo entre os americanos sobre o estado geral da economia, o que pode complicar suas possibilidades de reeleição em novembro contra o ex-presidente republicano Donald Trump (2017-2021).
Até agora, os números apontam um "esfriamento muito gradual e ordenado" do mercado, escreveu à AFP a economista-chefe da empresa ZipRecruiter, Julia Pollak.
Por sua vez, Mike Fratantoni, economista-chefe da Associação de Banqueiros Hipotecários dos Estados Unidos, destaca que mais de um terço dos novos postos foram gerados pelo setor governamental. "Outros aspectos do relatório indicam que há um arrefeciment o do mercado de trabalho", acrescentou.
Embora ainda haja algum caminho a percorrer, estes indicadores poderiam dar mais confiança ao Federal Reserve dos EUA (Fed, Banco Central) para decidir baixar as taxas de juros de referência, depois mantê-las em um nível alto nos últimos meses.