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INTERNET

EUA restringirão acesso da China a serviços de nuvem como o da Amazon, diz jornal norte-americano

Washington está considerando exigir que os provedores busquem permissão do governo antes de atender às empresas chinesas

AmazonAmazon - Foto: Patrick T. Fallon / AFP

Os Estados Unidos estão se preparando para restringir o acesso de empresas chinesas a serviços de computação em nuvem como os oferecidos pela Amazon e Microsoft, informou o Wall Street Journal, citando pessoas a par da situação.

Washington está considerando exigir que os provedores de serviços de nuvem busquem permissão do governo antes de atender às empresas chinesas que empregam essas plataformas para treinar modelos de IA, informou o Journal.

A Microsoft Azure e a Amazon Web Services são líderes globais no negócio de fornecimento de computação pela Internet para empresas e competem na China com empresas como a Alibaba Group Holding por meio de parceiros locais de data center afiliados ao Estado.

A Casa Branca e o Departamento de Comércio dos EUA não responderam às solicitações de comentários.

Controle mais rígido
O governo Biden planeja apertar os controles de exportação anunciados em outubro para restringir as vendas de alguns chips de inteligência artificial para a China, buscando conter o desenvolvimento de uma tecnologia considerada fundamental para o futuro geopolítico e econômico do país.

Parte das medidas em discussão incluía a restrição do acesso à nuvem para desenvolvedores chineses de IA, o que foi relatado pela primeira vez pelo WSJ na semana passada.

De acordo com a proposta mais ampla do Departamento de Comércio, prevista para julho, os EUA revisariam os controles de exportação para dificultar a venda de alguns chips para a China sem uma licença. A medida visa, em parte, o chip A800 da Nvidia, que a empresa sediada nos EUA projetou depois que os controles anteriores foram anunciados. A configuração do produto está exatamente dentro desses limites.

Os EUA e a China estão intensificando seu conflito tecnológico. Na segunda-feira, Pequim impôs controles sobre a exportação de metais essenciais para os setores de chips, veículos elétricos e defesa, mostrando que tem algum poder de retaliação contra as medidas tomadas pelos EUA, Japão e Europa para cortar o acesso de Pequim à tecnologia avançada.

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