Evento debate desafios do setor sucroenergético para o Brasil
Setor importante para o desenvolvimento econômico no País, o sucroenergético produz açúcar, etanol e outros produtos
Os potenciais do Nordeste para o crescimento do setor sucroenergético na região e os desafios para o desenvolvimento econômico sustentável no Brasil foram debatidos nesta terça-feira (13) em evento on-line promovido pelo Movimento Pró-Pernambuco e pelo Governo de Pernambuco.
Com a participação de representantes do segmento público e privado, as informações e dados do setor foram apresentados pelo presidente do Sindicato da Indústria do Açúcar e do Álcool no Estado de Pernambuco (Sindaçúcar-PE), Renato Cunha.
Gerador de desenvolvimento para o Brasil, o setor sucroenergético tem estimativa de produzir 617 milhões de toneladas de cana-de-açúcar na safra 2022/2023 no País. “Os números de produção atuais apontam o Brasil como maior produtor mundial de açúcar, com 25% da produção do item, e como segundo maior produtor mundial de etanol, com 20% da produção do combustível, ficando atrás apenas dos Estados Unidos”, pontuou Renato Cunha.
Produção nordestina
Da produção brasileira estimada para a safra 2022/2023, as regiões Norte-Nordeste devem produzir 57 milhões de toneladas de cana-de-açúcar. O Nordeste tem uma representação importante no desenvolvimento do cenário nacional: é responsável pela geração de cerca de 33% de empregos do setor no Brasil.
Leia também
• Etanol está na rota de descarbonização da Stellantis
• Livro mergulha no legado arquitetônico do ciclo da cana-de-açúcar em Pernambuco
• Alíquota de ICMS sobre etanol será reduzida; imposto cai de 18% para 15,52% em Pernambuco
“Certos meses do ano, como janeiro e fevereiro, só o Nordeste está ofertando produtos a nível nacional. Fazemos uma conversão social e por isso temos uma equação socioeconômica do setor na região. A gente luta para manter os empregos e continuar empreendendo”, destacou Renato Cunha.
“Temos um potencial que é limpo, a cana-de-açúcar, e o futuro vai fazer com que o setor sucroenergético tenha mais espaço na economia pernambucana e brasileira”, comentou o secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, Geraldo Julio.