Falta de produtos em supermercados retoma o maior nível de 2020
Outro fator é a queda do poder de compra após o fim do auxílio emergencial, que leva os consumidores a se concentrarem nas marcas mais baratas
O índice que mede a falta de variedade de produtos nas prateleiras dos supermercados subiu em janeiro, voltando aos maiores níveis registrados na pandemia, segundo a Neogrid, empresa de software para o varejo que faz o monitoramento.
O indicador, que é conhecido como ruptura, ficou em torno de 12,5% em janeiro, acima dos 12,1% do mês anterior.
Desde o início da pandemia, os maiores números foram registrado em maio e junho, com 12,6% e 12,5% respectivamente.
Leia também
• Grupo de supermercados é alvo de operação por sonegação fiscal
• Supermercados devem melhorar práticas de responsabilidade, diz ONG
• Ato contra a fome interdita supermercado na Zona Norte
Segundo a Neogrid, a ruptura em alta é resultado da escassez de itens para embalagem na indústria, como papel e alumínio.
Outro fator é a queda do poder de compra após o fim do auxílio emergencial, que leva os consumidores a se concentrarem nas marcas mais baratas, esgotando esse tipo de produto antes da reposição.