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PIB

Fazenda reduz projeção de crescimento do PIB de 2,5% para 2,3%

Relatório destaca um crescimento econômico acima do esperado no último ano, impulsionado pelo mercado de trabalho e crédito

Ministério da Fazenda -  governo implementou medidas para conter despesas e ampliar a arrecadação, alcançando um déficit primário de R$ 11 bilhões (0,1% do PIB)Ministério da Fazenda - governo implementou medidas para conter despesas e ampliar a arrecadação, alcançando um déficit primário de R$ 11 bilhões (0,1% do PIB) - Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda apresentou nesta quinta-feira a retrospectiva do cenário macroeconômico brasileiro em 2024 e as projeções para 2025.

O relatório destaca um crescimento econômico acima do esperado no último ano, impulsionado pelo mercado de trabalho e crédito, mas aponta para uma desaceleração em 2025.

O Ministério da Fazenda reduziu a projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) deste ano, de 2,5% para 2,3%. Em 2024, o mercado financeiro espera que a economia brasileira tenha um crescimento de aproximadamente 3,5%.

A queda do desemprego para 6,6% e o aumento da renda contribuíram para um consumo forte. No entanto, a inflação atingiu 4,8%, acima da meta, devido a choques cambiais e climáticos, o que levou o Banco Central a adotar uma política monetária mais rígida.

No campo fiscal, o governo implementou medidas para conter despesas e ampliar a arrecadação, alcançando um déficit primário de R$ 11 bilhões (0,1% do PIB), dentro do limite estabelecido pelo Novo Arcabouço Fiscal (NAF).

Expectativas para 2025
Para 2025, a previsão é de desaceleração do crescimento para 2,3%, com inflação estabilizada em 4,8%. A alta dos preços seguirá influenciada pela desvalorização do real e pela inércia inflacionária.

A SPE também destaca que o cenário internacional traz desafios, como o protecionismo dos Estados Unidos e a possibilidade de desaceleração da economia chinesa. No Brasil, o governo manterá o controle das despesas e seguirá com medidas para fortalecer a arrecadação e garantir a estabilidade fiscal.

A projeção para 2025 indica um ano de ajustes, com crescimento mais moderado e foco na sustentabilidade das contas públicas.

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