Logo Folha de Pernambuco

MINISTRO

G20: Haddad defende taxação de super-ricos e financiamento climático

Ministro participou de reunião da trilha financeira do fórum de cooperação econômica internacional

O ministro da Fazenda, Fernando HaddadO ministro da Fazenda, Fernando Haddad - Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, discursou nesta quinta-feira em reunião ministerial do G20, em Washington, nos Estados Unidos.

Na ocasião, ele defendeu que os super-ricos “paguem sua cota justa” em impostos para combater a desigualdade, o financiamento de projetos climáticos e aumento no investimento de prevenção, preparação e resposta a pandemias.

Haddad participou da última reunião ministerial da trilha financeira do G20, que é presidida pelo Brasil neste ano.

Segundo o ministro, a economia global passou por mudanças nos últimos anos que propiciaram um grande aumento na produtividade de empresas, enquanto taxas de investimento e crescimento em países diminuíram.

— A desigualdade aumentou dramaticamente em vários países. O Brasil considera esse um tópico particularmente importante. Por isso defendemos que o G20 assuma uma nova e ambiciosa agenda de tributação. Devemos agir juntos para garantir que os super-ricos paguem sua cota justa em impostos de modo a combater a desigualdade — afirmou Haddad.

Em seu discurso, o ministro voltou a defender a captação de recursos internacionais para projetos ambientais e sustentáveis. Nesta quarta, o Brasil lançou a Plataforma de Investimentos em Transformação Climática e Ecológica do Brasil (BIP) para acelerar esses investimentos.

— Devemos, portanto, focar em aumentar substancialmente o financiamento climático. Precisamos facilitar transições energéticas rápidas e equitativas, compatíveis com a proteção de vidas, meios de subsistência e biodiversidade ao redor do mundo — disse o ministro.

Haddad ainda disse que é necessário “aumentar significativamente os investimentos em prevenção, preparação e resposta à pandemias”

— Embora juntos tenhamos enfrentado a pandemia da COVID-19 e melhorado nossa capacidade coletiva de lidar com emergências globais de saúde, ainda há muito a ser feito nessa área.

Por fim, o ministro defendeu também o avanço em reformas de governança econômica global, modernizando as instituições existentes para lidar com os desafios listados em seu discurso.

Veja também

Petrobras anuncia volta ao setor de etanol
NEGÓCIOS

Petrobras anuncia volta ao setor de etanol

Cerca de 30 mil candidatos negros voltam a disputar vagas no CNU
CONCURSO PÚBLICO

Cerca de 30 mil candidatos negros voltam a disputar vagas no CNU

Newsletter