Galípolo: penso que a função que eu ocupo não é para buscar protagonismo ou currículo
O diretor disse, ainda, que o Banco Central reage à transmissão da política fiscal para expectativas ou para a inflação corrente
O diretor de Política Monetária do Banco Central e indicado à presidência da instituição a partir de 2025, Gabriel Galípolo, disse que não pretende ocupar o posto para "buscar protagonismo ou enriquecimento do currículo".
"A função que estou ocupando não é para buscar protagonismo ou enriquecimento do meu currículo. Ela tem a preocupação de estar aderente ao mandato constitucional do BC e tomar decisões conforme sou cobrado por este mandato legal e alinhadas com o interesse do povo brasileiro", afirmou o indicado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à presidência do Banco Central em sabatina na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado.
"Neste sentido de obedecer o mandato legal do BC e arcabouço legal, recebi com muito carinho e ouvi de diversos senadores a preocupação com a minha biografia, meu currículo e o que pode ocorrer para frente. Entendo e estou ouvindo quem tem muita experiência de Brasil. A preocupação de responsabilidade que sinto é com tomar decisões alinhadas com o dever do BC e corretas para o povo brasileiro", declarou.
Galípolo disse, ainda, que o Banco Central reage à transmissão da política fiscal para expectativas ou para a inflação corrente.