Estrutura do galpão de flores e orgânicos do Ceasa será reformada
Espaço que abriga a Reciflor e a Feira de Orgânicos vai ser requalificado para atrair novos produtores e consumidores
Completando 60 anos de atuação neste domingo, 16 de outubro, o Centro de Abastecimento e Logística de Pernambuco (Ceasa-PE) busca cada vez mais fornecer uma estrutura de qualidade para o atendimento das milhares de pessoas que passam pelo local todos os dias. Um dos lugares considerados como diferencial do centro é o galpão que abriga o Reciflor e a Feira de Orgânicos.
Com o objetivo de beneficiar o produtor de orgânicos e os floristas, o equipamento recebe agricultores que vêm de todas as partes do Estado para comercialização das flores e dos orgânicos.
Leia também
• Ceasa Pernambuco pronta para enfrentar os desafios do futuro
• Ceasa chega aos 59 anos e investe R$ 3,6 milhões
• Campanha Ceasa Amiga entra na luta contra a fome
Acontecendo durante as terças, quintas e sábados, sempre das 5h às 7h, a feira do Reciflor conta com cerca de 50 produtores. Já a feira dos orgânicos acontece sempre nas quartas-feiras a partir das 4 horas da manhã.
De acordo com a gerente do departamento técnico do Ceasa, Graça Melo, o espaço onde as feiras acontecem será requalificado para que os produtores possam conseguir atrair novos consumidores e produtores que comercializam eventualmente.
“O galpão será reformado e vai permitir que o setor saia de uma estagnação, trazendo ainda mais conforto aos agricultores, dando comodidade. Acreditamos que isso deverá acontecer já no próximo ano, fazendo com que as flores sejam mais procuradas. Estávamos sem espaço para atrair as pessoas que participam eventualmente, já que o participante fixo tem que vir duas vezes por semana”, disse Graça.
Um dos melhores momentos para a feira de flores do Ceasa é o Dia de Finados, no dia 2 de novembro, onde os comerciantes conseguem as melhores vendas. “Com a proximidade de finados, que é a maior data para o local, surgem horários alternativos para a feira onde são vendidos em atacado, em pacotes com um grande volume. Nesse momento o varejista já consegue comprar e distribuir no dia seguinte”, conta a gerente.
Graça Melo conta ainda que a feira de orgânicos do Centro tem como diferencial a exigência dos documentos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), atestando que o produto não conta com itens que possam fazer mal à saúde humana.
“São produtos de muitos agricultores familiares que têm a licença para vender diretamente ao consumidor. Na pandemia, esse segmento não sofreu porque muitas pessoas procuraram por produtos mais saudáveis e sem conservantes. Quem quiser algo nessa qualidade no Ceasa sabe onde encontrar, já que todos precisam ser cadastrados no MAPA e atender todas as exigências, apresentando sempre a comprovação do cadastro”, destaca.