NEGÓCIOS

GMG Premiere aposta em condomínio diferenciado em Gravatá

Sócios do Vin Club Premiere, que terá uma vinícola integrada, visitaram a Folha de Pernambuco, nesta quarta-feira (26), e explicaram detalhes do empreendimento, que será lançado no sábado (29)

Sócios do Vin Club Premiere vão inaugurar o empreendimento em 2028Sócios do Vin Club Premiere vão inaugurar o empreendimento em 2028 - Foto: Arthur Mota/Folha de Pernambuco

O sócio-fundador da construtora GMG Premiere, Guilherme Guerra, o enólogo Paulo Laureano e o advogado André Coutinho visitaram a Folha de Pernambuco, na manhã desta quarta-feira (26) para anunciar o lançamento do Vin Club Premiere, condomínio residencial com vinícola integrada, no município de Gravatá, no Agreste, que será apresentado oficialmente no sábado (29), às 16h. Eles foram recebidos pelo diretor Executivo do jornal, Paulo Pugliesi, e pela diretora Administrativa Mariana Costa.

O Vin Club Premiere, um empreendimento com 25 hectares – cinco deles dedicados à vinícola –, contará com 34 residências e tem prazo de entrega previsto para 2028. “A gente vai ter cinco tipologias (de residências), que variam de 150 m2 a 400 m2, seguindo um padrão e harmonia arquitetônica, bastante paisagismo e cuidado com a área comum: muito verde, as cercas todas vivas, os terrenos das casas são grandes, a distância lateral entre as casas acima de 10 metros e verticais acima de 25 metros. Sempre com o cuidado de preservar a privacidade”, lembrou Guilherme Guerra.

Para o empresário, a segunda residência hoje, tanto na praia como no campo, é uma renda importante para as famílias, fator considerado importante para a GMG quando concebe empreendimentos imobiliários. “Então, a gente tem que pensar na usufruição, mas também nessa segurança, que estão em primeiro lugar”, acrescentou. O condomínio-vinícola será no KM-84, área muito vem valorizada de Gravatá, inclusive com dois acessos asfaltados: a BR-232 e a PE-81.

O Vin Club Premiere será, ainda de acordo com Guerra, um condomínio dividido em dois subcondomínios próprios: a vinícola e o empreendimento imobiliário com a casas voltadas para vinícola e o vinhedo. “Numa segunda etapa, vamos ter um haras para cavalos Mangalarga Marchador. A gente tem um plantel próprio e como matriz um campeão dos campeões nacional, que gerou filhos e netos deste plantel e estará à disposição no empreendimento para quem quiser utilizar”, adiantou.

O enólogo e agrônomo português Paulo Laureano, formado entre Portugal, Austrália e Espanha, que já foi professor por dez anos na Universidade de Évora e que resolveu, desde 1993, dedicar-se exclusivamente a desenhar vinhos, diz que produzir a bebida, não precisa de muita coisa. Basta bom solo, um clima adequado e uvas completas.

Como ainda não sabia o que ia encontrar, em termos de solo em Gravatá, o enólogo levou a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) para fazer junto com ele o mapeamento completo do lugar, investigação que acusou uma área muito boa para o vinhedo, a vinícola e o restaurante que serão montados lá.

“O desafio aqui era uma coisa completamente nova, porque Gravatá não tinha um histórico de produção de vinhos, viticultura nem nada do gênero. Então, nós precisávamos perceber como é que o solo respondia, como é que o clima funciona”, disse o enólogo.

Paulo esclareceu que atualmente já se produz vinhos em lugares onde há 20 anos ninguém pensava que se pudesse produzir. “Hoje, existe uma série de situações técnicas que nos permite montar vinhedos onde a gente antes não conseguia. O que nós temos a fazer é tentar construir as coisas de uma forma sólida. O objetivo é no final fazer vinhos que possam proporcionar prazer às pessoas”, explicou.

O primeiro passo será a implantação do vinhedo experimental, que está marcado para os próximos dias e, entre os outros providências a serem tomadas está a formação de mão de obra qualificada. A princípio, serão experimentadas lá oito uvas diferentes, mas o vinhedo final deverá ficar com três ou quatro tipos.    

Paulo Laureano, que se define como um enólogo minimalista, diz que não está muito preocupado com a tecnologia quando o assunto é desenho de vinhos. Quando era professor, contou ele, costumava dizer aos alunos: “Quando vocês entrarem numa vinícola e virem muita tecnologia, desconfiem, pois se é preciso muita tecnologia é porque as uvas não são boas”.

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