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TECNOLOGIA

Google lança IA concorrente do ChatGPT no iPhone; veja como funciona

Aplicativo do Gemini tem função de conversa por voz e integração com outros apps do Google, como YouTube e Maps

IA do Google: GeminiIA do Google: Gemini - Foto: Google/Divulgação

O Google lançou globalmente nesta quinta-feira o aplicativo Gemini para iPhone. A inteligência artificial (IA) do tipo generativa, que conversa com os usuários e cria conteúdo, é uma das principais concorrentes do ChatGPT, da OpenAI.

O aplicativo está disponível em 35 idiomas, incluindo o português, e pode ser baixado gratuitamente na App Store, da Apple.

Antes, o Gemini estava acessível no iPhone apenas via navegador ou pelo aplicativo do Google.

O app próprio da IA conta com recursos adicionais, como o "Gemini Live", que permite conversas por voz. A ideia é que a experiência seja semelhante à de uma interação com humanos, algo que o ChatGPT também busca oferecer.

A interação com o “Gemini Live” pode ser feita em dez idiomas, incluindo português, inglês, espanhol, francês, alemão, hindi, árabe, italiano, indonésio, japonês, turco e vietnamita.

De acordo com a big tech, mais alternativas devem ser integradas em breve. Há também a possibilidade de escolher entre dez opções de voz.

Criação de imagens
O lançamento do Gemini no iPhone é mais um movimento da estratégia do Google para consolidar sua presença no mercado de IA, especialmente no contexto de assistentes pessoais.

A empresa tem investido, para isso, em recursos de integração da inteligência artificial com seus próprios serviços — funcionalidades que são mais restritas no iPhone do que em celulares Android, que têm o sistema operacional do Google.

Com integração com o YouTube, Google Maps, Gmail e Google Agenda, o app do Gemini poderá executar comandos para esses outros aplicativos.

Isso significa que o usuário pode, por exemplo, pedir à IA para tocar uma música, o que abrirá o YouTube Music, ou solicitar rotas, sendo redirecionado ao Google Maps.

Além de responder a perguntas, criar conteúdos e executar tarefas em outros aplicativos, o Gemini também cria imagens, a partir do modelo Imagen 3. O recurso havia sido suspenso em fevereiro deste ano, depois de ser alvo de críticas por criar conteúdo com imprecisões históricas e vieses raciais.

Nas primeiras semanas de lançamento, o sistema de imagens do Gemini chegou a gerar representações de soldados nazistas negros. A empresa, depois, informou que aprimorou o modelo para evitar distorções. Em agosto, reativou a ferramenta de geração de imagens no Gemini.

Lançado em dezembro do ano passado, o Gemini é o sucessor do Bard, lançado meses antes pelo Google e apresentado como aposta da empresa para os robôs de IA 'conversadores'. Em fevereiro deste ano, no entanto, a companhia mudou a estratégia e unificou todas as funcionalidades de IA generativa sob a marca Gemini, que agora consolida suas ferramentas na área.

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