Governo do Pará confirma caso de vaca louca, e diz que caso é atípico
Nessas situações, não há risco para o rebanho e nem para os seres humanos
A Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará) informou que o resultado do exame do caso suspeito da doença da vaca louca, no sudeste do estado, deu positivo. Contudo, se trata de um caso atípico da doença, ou seja, que surge espontaneamente na natureza. Por isso, não causa risco de disseminação ao rebanho e ao ser humano, informou a agência em nota nesta quarta-feira.
"A Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará) informa que foi positivo o resultado do caso suspeito de Encefalopatia Espongiforme Bovina numa pequena localidade do sudeste do Estado. A sintomatologia indica que se trata da forma atípica da doença, que surge espontaneamente na natureza, não causando risco de disseminação ao rebanho e ao ser humano", afirma o órgão.
Leia também
• Morre um dos autores de chacina no Mato Grosso; cúmplice segue foragido
• Vila Sahy, comunidade atingida pelas chuvas, chora seus mortos
• Incêndio atinge clube de praia no Litoral de Santa Catarina
Os casos de vaca louca atípica ocorrem por causa de uma mutação num único animal. Já os casos clássicos, que é quando o animal é contaminado por causa de sua alimentação, poderiam afetar mais de um bovino por vez. Animais mais velhos, podem contrair a vaca louca de forma atípica, mas que não causam risco de contaminação nem para o rebanho e nem para os seres humanos.
Segundo o governo do Pará, a propriedade com 160 cabeças de gado foi inspecionada e isolada de forma preventiva. O exame foi realizado em amostras enviadas a um laboratório no Canadá para tipificação do agente, se clássica ou atípica.
No texto, o governo do Pará informa que está em contato permanente com o Ministério da Agricultura e Pecuária e "trata do tema com transparência e responsabilidade." O caso estava sendo investigado pelo Ministério desde o início desta semana
Em setembro de 2021, o governo federal suspendeu as exportações de carne bovina para a China após a identificação de dois casos atípicos da doença, devido a um protocolo com o país asiático. A situação foi normalizada três meses depois.