Governo propõe ao Conselho Curador do FGTS aumento do subsídio e teto do Minha Casa Minha Vida
Medida deverá ser aprovada pelo Conselho Curador do Fundo na próxima semana
O Conselho Curador do FGTS deverá aprovar na próxima semana o aumento do subsídio para os beneficiários do programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV), de R$ 47,5 mil para R$ 55 mil.
A proposta foi acertada pelo grupo de apoio técnico ao Conselho, nesta terça-feira. O subsídio é um desconto que o FGTS concede a fundo perdido para as famílias das faixas de renda mais baixa do programa, Faixa 1 (renda mensal bruta de até R$ 2.640 mil) e Faixa 2 (até R$ 4,4 mil) e que ajuda a abater o valor da entrada no financiamento do imóvel.
Além disso, o valor máximo do imóvel passará dos atuais R$ 264 mil para R$ 350 mil, na faixa de renda mais alta (faixa 3), para famílias que ganham entre R$ 4,4 mil e R$ 8 mil. Outra alteração é que o valor do imóvel valerá para todo o país, não ficará mais restrito às capitais Rio de Janeiro, Brasília e São Paulo.
Os técnicos aprovaram também a elevação do teto do imóvel nas faixas 1 e 2 do programa: os tetos ficarão em R$ 190 mil e R$ 264 mil, respectivamente, de acordo com a localização.
O governo ainda estuda duas possibilidades para ampliar o programa para a classe média, como quer o presidente Lula: elevar o limite de renda familiar para R$ 10 mil ou R$ 12 mil, conforme foi feito no governo do ex-presidente Michel Temer, que atendeu famílias com renda até R$ 9 mil.
O outro caminho seria o Conselho Curador do FGTS criar uma linha especial, mas fora do programa. Neste caso, seria mantido o valor atual de até R$ 1,5 milhão para o valor máximo do imóvel, mas as taxas de juros seriam mais atrativas.
As medidas para atender a classe média ainda serão definidas pelo governo.