Economia

Governo propõe ao Conselho Curador do FGTS aumento do subsídio e teto do Minha Casa Minha Vida

Medida deverá ser aprovada pelo Conselho Curador do Fundo na próxima semana

Presidente Lula em Rondonópolis, onde entregou chaves de unidades do Minha Casa, Minha Vida. Presidente Lula em Rondonópolis, onde entregou chaves de unidades do Minha Casa, Minha Vida.  - Foto: Ricardo Stucket / Lula Twitter

O Conselho Curador do FGTS deverá aprovar na próxima semana o aumento do subsídio para os beneficiários do programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV), de R$ 47,5 mil para R$ 55 mil.

A proposta foi acertada pelo grupo de apoio técnico ao Conselho, nesta terça-feira. O subsídio é um desconto que o FGTS concede a fundo perdido para as famílias das faixas de renda mais baixa do programa, Faixa 1 (renda mensal bruta de até R$ 2.640 mil) e Faixa 2 (até R$ 4,4 mil) e que ajuda a abater o valor da entrada no financiamento do imóvel.

Além disso, o valor máximo do imóvel passará dos atuais R$ 264 mil para R$ 350 mil, na faixa de renda mais alta (faixa 3), para famílias que ganham entre R$ 4,4 mil e R$ 8 mil. Outra alteração é que o valor do imóvel valerá para todo o país, não ficará mais restrito às capitais Rio de Janeiro, Brasília e São Paulo.

Os técnicos aprovaram também a elevação do teto do imóvel nas faixas 1 e 2 do programa: os tetos ficarão em R$ 190 mil e R$ 264 mil, respectivamente, de acordo com a localização.

O governo ainda estuda duas possibilidades para ampliar o programa para a classe média, como quer o presidente Lula: elevar o limite de renda familiar para R$ 10 mil ou R$ 12 mil, conforme foi feito no governo do ex-presidente Michel Temer, que atendeu famílias com renda até R$ 9 mil.

O outro caminho seria o Conselho Curador do FGTS criar uma linha especial, mas fora do programa. Neste caso, seria mantido o valor atual de até R$ 1,5 milhão para o valor máximo do imóvel, mas as taxas de juros seriam mais atrativas.

As medidas para atender a classe média ainda serão definidas pelo governo.

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