Greve de advertência de petroleiros no dia 26 envolve PLR, Petros e teletrabalho
Algumas das motivações envolvem o aumento do trabalho presencial de dois para três dias por semana a partir de abril e a queda do valor do pagamento da Participação de Lucros (PLR) em 2024
Após realizar assembleias ao longo da semana passada, finalizadas nas plataformas no domingo (23) os petroleiros filiados à Federação Única dos Petroleiros (FUP) decidiram confirmar a realização de uma greve de advertência por 24h no próximo dia 26, quarta-feira, com a adesão também dos filiados da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP).
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Motivada pelo aumento do trabalho presencial de dois para três dias por semana a partir de abril, sem uma negociação prévia, a greve foi ampliada para outras reivindicações da categoria, como a queda do valor do pagamento da Participação de Lucros (PLR) em 2024; fim dos equacionamentos do fundo de pensão Petros; criação de um plano de cargos e salários justo e isonômico; e recomposição dos efetivos.
Segundo a FUP, a decisão da volta ao trabalho por três dias foi resolvida de forma unilateral e a categoria quer ser ouvida sobre o tema.
Também está sendo discutida a garantia de segurança em todo o Sistema Petrobras, nas prestadoras de serviço e durante o período de manutenção e entrada em operação da Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados do Paraná (Fafen-PR), informou a FUP
As duas entidades já avisaram oficialmente a Petrobras e a Transpetro sobre a paralisação.