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Economia

Guerra na Ucrânia fez Rússia perder 35 bilionários nos últimos meses, aponta Forbes

Na média, os magnatas russos perderam 27% de sua riqueza entre 2021 e 2022

 O presidente russo Vladimir Putin faz um discurso em um concerto que marca o oitavo aniversário da anexação da Crimeia pela Rússia no estádio Luzhniki em Moscou em 18 de março de 2022 O presidente russo Vladimir Putin faz um discurso em um concerto que marca o oitavo aniversário da anexação da Crimeia pela Rússia no estádio Luzhniki em Moscou em 18 de março de 2022 - Foto: Ramil Sitdikov / POOL / AFP

Os impactos das sanções ocidentais à Rússia fizeram-se sentir também na lista das maiores fortunas do mundo divulgadas anualmente pela revista Forbes.

Segundo a publicação americana, o país governador por Vladimir Putin perdeu 35 bilionários entre 2021 e 2022. Entre os motivos citados pela revista, além das sanções em represália a Guerra na Ucrânia, está a desvalorização do rublo.

Mesmo os que continuaram na listagem, que reúne os 2.668 mais ricos do planeta, viram suas fortunas estagnarem ou caírem.


Os 83 bilionários russos restantes valem 'apenas' U$ 320 bilhões no total, menos U$ 263 bilhões do que ano passado. Na média, os magnatas russos perderam 27% de sua riqueza entre 2021 e 2022.

Entre bilionários russos que tiveram as maiores perdas estão: Leonid Mikhelson (-$ 10,9 bilhões), Alexey Mordashov (-$ 15,9 bilhões), Gennady Timchenko (-$ 10,7 bilhões), Vagit Alekperov (-$ 14,4 bilhões), Suleiman Kerimov (-US$ 11,4 bilhões) e Tatyana Bakalchuk (-US$ 10,9 bilhões).Outro que viu a sua fortuna diminuir foi Roman Abramovich, dono do clube de futebol Chelsea.

Ao todo, a Forbes listou 2.668 bilionários, um total menor do que no ano passado: 329 pessoas tiveram um “downgrade”, o maior número de quedas desde 2009. A fortuna somada dos bilionários também encolheu para US$ 12,7 trilhões, contra US$ 13,1 trilhões em 2021. 

O ranking é liderado por Elon Musk, cuja fortuna estimada em março era de US$ 219 bilhões. Apesar de já aparecer em outras listas, como da Bloomberg, como o homem mais rico do mundo, é a primeira vez que Musk encabeça o levantamento da Forbes.

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