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Juros

Haddad comemora decisões do BC e do Fed e prevê ciclo de crescimento

Selic caiu 0,5 ponto para 11,75%

O ministro da Fazenda, Fernando HaddadO ministro da Fazenda, Fernando Haddad - Foto: Diogo Zacarias/Ministério da Fazenda

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, comemorou a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) que reduziu a Selic para 11,75% ao ano, nesta quarta-feira, um corte de 0,5 ponto percentual. Haddad destacou que o BC sinalizou que outros cortes na taxa de juros virão. E disse que a economia vai crescer de forma sustentável com inflação e desemprego baixos.

— O Copom, como esperado, fez mais um corte sinalizando que outros virão. Isso significa que os investidores brasileiros podem se preparar para um ciclo de crescimento sustentável com baixa inflação e baixo desemprego. Isso é uma boa notícia para as famílias brasileiras — disse o ministro.

Haddad evitou responder se o corte de 0,5 ponto é o ideal.

— Vamos convergir para onde a Selic tem que convergir porque os indicadores de inflação demonstram que a política econômica está no caminho certo. Uma politica monetária muito restritiva atrapalha a arrecadação, uma política fiscal irresponsável compromete a política monetária. A gente tem que caminhar junto, quanto mais rápido convergir melhor.

Haddad também comemorou o fato de o Federal Reserve (Fed, banco central dos Estados Unidos) ter sinalizado que o aumento de juros pode ter chegado ao fim.

— Vieram notícias boas do exterior, que animaram o mercado positivamente e na minha opinião, com procedência porque são notícias que fazem crer que pode começar um ciclo de corte de juros no exterior — disse o ministro, que também citou os trabalhos do Congresso Nacional.

Ao ser indagado sobre as dificuldades de acordo entre a Câmara dos Deputados e o Senado em torno da Reforma Tributária, disse acreditar que não haverá atraso. Haddad afirmou que a proposta deve ser votada pelos deputados nesta semana e promulgada pelas duas Casas, na próxima. Ele defendeu o fatiamento da reforma caso não se chegue a um acordo.

— Aquilo que não for comum às duas Casas pode ficar para depois, você promulga aquilo que é comum. Se ficar alguma pendência, isso pode ser discutido em outra oportunidade porque a espinha dorsal e quase a totalidade dos detalhes está acordado. Não há problema numa promulgação de quase toda reforma e um setor ou outro, uma questão ou outra.

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