G20

Haddad defende agenda fiscal "ambiciosa" com G20 no Brasil

Brasil iniciou nessa segunda-feira (11) a agenda de trabalho à frente do G20

O ministro da Fazenda, Fernando HaddadO ministro da Fazenda, Fernando Haddad - Foto: Diogo Zacarias/MF

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta quinta-feira (14) que uma das prioridades da presidência do Brasil no G20 será avançar com o tema da tributação de mais ricos no mundo. Ele definiu esse processo como uma agenda “fiscal mais ambiciosa”, na abertura chamada “Trilha Financeira” do grupo, em Brasília.

O Brasil iniciou nesta segunda-feira a agenda de trabalho à frente do G20. A presidência rotativa vai de dezembro de 2023 a novembro de 2024.

"Ouvimos vozes cada vez mais altas do Sul Global e da sociedade civil, exigindo uma agenda fiscal internacional mais ambiciosa, incluindo a tributação da riqueza, maior transparência e outras soluções para fazer com que os mais ricos do mundo paguem a sua justa contribuição em impostos" disse Haddad, no evento.

Ele citou a Reforma Tributária no Brasil e falou que é necessário reforçar a cooperação nessa área.

O Brasil iniciou os trabalhos com uma proposta inédita: pela primeira vez, as duas trilhas que norteiam, Sherpas e Finanças, vão se reunir no começo de um novo mandato.

Os chamados "sherpas" são representantes oficiais dos líderes dos países-membros participantes. Já a trilha de finanças trata é comandada pelos ministros da área e presidentes dos bancos centrais dos países-membros.

Os pilares da sua gestão do Brasil são: combate à fome e à pobreza, as três dimensões do desenvolvimento sustentável (econômica, social e ambiental) e a reforma da governança global. Nesse âmbito, Brasil deve priorizar o dívida de países pobres:

"Queremos abordar o peso da dívida de países de baixo e médio rendimento, de uma forma estrutural e preventiva. Dando espaço aos países endividados para definirem também a agenda (de prioridades do G20)" declarou o ministro da Fazenda.

O G20 é grupo das maiores economias do mundo. O grupo é formado por 19 países (África do Sul, Alemanha, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, China, Coreia do Sul, Estados Unidos, França, Índia, Indonésia, Itália, Japão, México, Reino Unido, Rússia e Turquia), a União Africana e a União Europeia

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